• …essa ilustre desconhecida

    Publicado por: • 8 maio • Publicado em: Notas

     Certo, este país está sentado em cima de um vulcão, mas com perfurações em torno de 5 mil metros, metade do planeta pode usar essa tecnologia. Ainda há entraves técnicos na perfuração, mas há progressos. O esquema é simples usa água aprisionada no subsolo ou da superfície, a injeta nas rochas quentes por tubulações e o vapor resultante sobe e aciona turbinas.  No fim é a velha história: a dor ensina a gemer. Antes do petróleo acabar, teremos como substituí-lo, menos em uma coisa: a petroquímica.

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  • Medicina preventiva

    Publicado por: • 8 maio • Publicado em: Notas

     O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) exige que a prefeitura de Canoas tome atitude em relação aos problemas na administração do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública, que desde dezembro passado, está à frente da gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas Hospital Universitário e UPAs. A gravidade do cenário é uma preocupação do Sindicato, que tem acompanhado e denunciado para os órgãos competentes. O registro de ações e ocorrências feitas pelo SIMERS está registrado em dossiê produzido pela entidade.

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  • Retrato fiel

    Publicado por: • 7 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

    Já dobrando a esquina dos 90 anos, o jornalista Roberto Marinho continuava trabalhando e mergulhando nas águas de Cabo Frio. Dizia-se que ele costumava dizer nas reuniões de diretoria “se um dia eu vier a morrer”, detalhando então as ordens.

    Eu sou um acumulador. De causos e de objetos, então o porta-malas do meu carro é um brechó, idem meu armário no jornal. Se algum rato entrar nele nunca achará o caminho de saída. De vez em quando me bate remorso e resolvo fazer uma limpa. Então vejo sempre um rolo de radiografias do quadril para baixo que fiz há anos, que ocupam muito espaço. Ia botar tudo no lixo, mas depois pensei, melhor não.

    Se um dia eu vier a morrer, deixarei as radiografias de boa parte dos meus ossos à disposição de amigos que então não precisarão me visitar na última morada. Basta pedir para meus familiares que os mostrem quando ainda estavam vivos e fortes e me levavam para cima e para baixo.

    Por enquanto, e tomara que por um bom tempo, ainda levam.

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  • Uma ave muito inteligente

    Publicado por: • 5 maio • Publicado em: Caso do Dia

     Se você acha como eu achava que a galinha é burra, pensou mal. Elas são inteligentes, são capazes de sentir tédio, frustração e felicidade. Podem se comunicar com as outras e são capazes até de manipular as colegas de forma maquiavélica. Pelo menos é o que garante um estudo dos americanas Lisel O’Dwyer e Susan Hazel, divulgado pelo UOL.

     O que é a natureza. Eu sempre imaginei que eles tinham noções de propaganda, anunciam o ovo cacarejando. A Voz do Galinheiro, digamos. Quem me lê sabe que sempre admirei estas aves – sim, são aves – não só pela carne que se come em todo o mundo, mas também pelos ovos. Do ponto de vista estético, o ovo é perfeito. Já sugeri que a ONU faça um Monumento à Galinha Desconhecida, seria justa homenagem.

     Quanto a falar entre si, deve ser como o dialeto urdu do Iraque, pela entonação a mesma palavra pode ter vários significados. Aquele poooc-pooc-pooc sempre me pareceu suspeito. Quando dava milho para elas no pátio do meu tio Sireno Selbach, lá em São Vendelino, tinha impressão que caçoavam de mim.

     Por isso tudo, é questão de tempo para que elas se unam e promovam uma greve geral, tipo galinha unida jamais será vencida. Não botarão mais ovos se não forem tratadas com dignidade. Nada de panela. Galinha marxista, era só o que nos faltava.

     Imagino que outra reivindicação seja quanto aos ovos de Páscoa. Afinal, o coelho não bota ovo, mas leva a fama. Vão querer direitos autorais.

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  • O passatempo dos gringos

    Publicado por: • 5 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

     Esporte milenar, o jogo de bocha é um esporte que tem um sem-número de variações. Gosto daquela modalidade em que as bolas são substituídas por discos que deslizam sobre gelo, jogo comum no Canadá e países escandinavos. Pois bem. Saiu um livro fartamente ilustrado sobre o tema, o “Bocha – Lazer e alto rendimento”, de Davi Lima de Oliveira, que será lançado, dia 11, na Livraria Bamboletras, no Shopping Nova Olaria, Porto Alegre.

     Os gringos é que gostam muito dela. Na Serra ou fora dela, descendentes de italianos não vivem sem bocha. Improvisam uma cancha até no asfalto, se preciso for. Foi com essa convicção que certa vez fiz, no programa Jornal Gente da Rádio Bandeirantes, uma pergunta ao empresário Adelino Colombo, das Lojas Colombo. Nas sextas, escolhíamos um empresário para falar de tudo, menos do próprio negócio. Entrei de sola.

     – Seu Adelino, dizem que são três os divertimentos prediletos dos gringos: jogar bocha, comer passarinhada e soltar foguete. Concordas?

     Nestes tempos de politicamente correto, eu pensei que o Adelino negasse pelo menos a passarinhada. Demorou alguns segundos para responder. Suspense.

     – É por aí.

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