• Gastronomia de porco  

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

     O fiscal chegou perto da pocilga do seu Elpídio. Olhou demoradamente os porcos e perguntou que tipo de comida dava para os animais.

    – Dou restos de comida, lavagem, como a gente diz aqui fora. Ainda boto cascas de batatas, de abóboras e outros vegetais.

    O fiscal apontou um dedo para Elpídio, dedo mais espetado que a propaganda do Tio Sam “I Want You”!

    – Isso é crime! Como é que o senhor tem coragem de chamar isso de comida? Está multado!

     Ficou sem jeito. Pegou a intimação e acompanhou o triunfante fiscal sair da propriedade. Tomou uma decisão para quando ele voltasse. De fato, algum tempo depois, o mesmo fiscal apareceu.

    – E agora, seu Elpídio, qual comida o senhor dá aos porcos?

    – Agora dou a mesma comida que comemos em casa, nada de restos. Eles comem feijão, arroz, massa, bife, salada. Até linguiça e batatinha frita eu dou pra eles.

    – Mas o senhor não tem jeito mesmo! É um crime dar aos animais alimentos processados, cheios de sal, conservantes que comprovadamente dão câncer. Multado de novo!

    Novamente, o homem ficou sem jeito. E de novo viu o fiscal sair da propriedade com ar de quem ganhou a segunda guerra mundial. Tomou a decisão definitiva. Tempos depois, o homem da caneta voltou.

    – Espero que, desta vez, o senhor tenha aprendido a lição. Que comida o senhor distribuiu na pocilga?

    – Nenhuma.

    – Nenhuma? Como assim?

    – Dou a todos eles um vale-refeição. Eles que comam onde e como quiserem.

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  • Ninguém vive impunemente as delícias dos extremos.

    • Lycurgo Cardoso •

  • Como foi

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     Postei esta nota há quatro anos. “As férias de julho deixam a Capital bem mais arejada, com trânsito mais tranquilo, especialmente nas primeiras horas da manhã, quando os pais e vans levam a gurizada paras as escolas. Com isso, também há menos nervosismo no trânsito. E sobra lugar nos estacionamentos usados pelo funcionalismo público”.

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  • Como é  

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     A única coisa que ainda é verdadeira é quanto ao sobrar lugar nos estacionamentos, não só os usados pelo funcionalismo como por particulares. Há vagas, e muitas. O trânsito porto-alegrense está mais nervoso que nunca, por sinal. Do ponto de vista auditivo, a única coisa que melhorou, no decorrer dos anos, foi a diminuição do uso da buzina. Acreditam, já foi muito pior.

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  • O inferno é aqui

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     A pouca alma que os traficantes tem é má. Não respeitam nem mesmo serviços essenciais para a comunidade como os postos de saúde da Capital. Como pedras de dominó, um a um eles são alvos de fogo cruzado. Justiça seja feita, há anos que o presidente do Sindicato Médico do RS, Paulo de Argollo Mendes, vem alertando sobre o perigo crescente, e quase sempre o poder púbico fez ouvidos moucos.

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