• Todo mundo faz fofoca, inclusive você

    Publicado por: • 15 dez • Publicado em: Caso do Dia

     A fofoca é quase um dever. Não existe ambiente corporativo sem ela. A questão é quando a fofoca faz parte de relações normais de trabalho e quando ultrapassa determinados limites, elevando a temperatura do núcleo do reator de forma perigosa. O escritor e palestrante Leandro Karnal acha até que, em um primeiro momento, ela pode ser útil, constitui um elemento para manter a unidade do grupo. Mas adverte sobre o outro lado, gera um clima tóxico nocivo.

     Olha gente, como dizia o Lauro Quadros, fofoca é como chuva, ela existe e pronto. Em determinado volume esfacela o ambiente de trabalho e, pior, causa uma baita diminuição na produtividade quando o assunto envolve a empresa e executivos mal ou bem vistos pelos funcionários. Ao longo da minha vida, devo ter trabalho em 15 ou 16 empresas diferentes e sempre senti o quão mal ela faz.

     Há fofocas e fofocas. Uma é a rádio-corredor, geralmente boatos amplificados às vezes em níveis absurdos que a gente fica se perguntando de onde vieram. Aí entra o gosto do brasileiro pela teoria da conspiração. Diz-que-diz pontuais se extinguem rapidamente.

     Há um subproduto positivo-negativo na fofocaiada interpessoal, sem envolvimento da empresa: a risada. Humor sempre é bom como atesta a medicina. Mas até nisso existe um lado ruim, como em tudo nesse mundo. Tudo é muito divertido desde que o alvo não seja você. E aí as pessoas podem ser muito cruéis.

     Não há paz neste mundo de Deus.

    Imagem: Freepik

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  • O Enem sueco

    Publicado por: • 15 dez • Publicado em: A Vida como ela foi

     Nos tempos de colégio, li um livro muito engraçado sobre besteiras escritas por alunos que um professor sueco colecionou durante toda a sua vida. Entre outras, um definiu centurião como um romano com 100 anos de idade; outro caprichou na definição de floresta virgem, “um mato em que a mão dos homens jamais pôs os pés”. Tinha futuro, o rapaz. Mas a melhor foi quando, em uma prova, o professor pediu o nome de três corpos celestes. O cara lascou “Pai, Filho e Espírito Santo”.

     Contei esses casos para uma roda de amigos e todos riram às bandeiras despregadas, especialmente a dos três corpos celestes. Menos um.

     – Ué! Não entendi essa. Quais outros corpos celestes existem?

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  • Aqueles que tratam em separado a política da moral, nunca entenderão nenhum dos dois.

    • Provérbio inglês •

  • O Cais do Caí

    Publicado por: • 15 dez • Publicado em: Notas

     Vista do cais da cidade de Montenegro. A foto mais recente é de 2005 e a antiga de 1915, gentileza do montenegrino Orlando Alves. Não me venham com piadinhas do tipo “pescaste no Rio Caí naquele ano hahahaha” ou outras infâmias assemelhadas. Morei lá, meus pais e irmãos estão enterrados lá, de maneira que conheço bem o cais e o rio. O Caí nasce em Cambará do Sul com o nome de Arroio Santa Cruz, e vira Caí depois que cruza a BR-116.

    albrecht

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  • Publicado por: • 15 dez • Publicado em: Notas

     Observem um detalhe, o morro São João, que erradamente é atribuído ao nome da cidade. O monte negro fica em outra área, mais ao Sul. Mas o que quero chamar atenção é para a enorme área desbastada da encosta. Hoje ela está coberta de árvores novamente. Já vi muitas outras fotos de cidades com o mesmo quadro, morros pelados e árvores nativas derrubadas sem dó nem piedade, mas serem replantadas por gerações mais conscientes dos estragos feitos pelos antepassados.

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