• Com grana, sem vida II

    Publicado por: • 6 fev • Publicado em: Notas

     Todos eles e mesmo os que estão vivos e fortes mas viventes em um inferno pelo assédio de amigos falsos e parentes vivos, cometeram um erro fundamental, a regra número 1 de segurança dos órgãos de espionagem e contraespionagem de todo mundo: nunca conte aos outros o que eles não precisam saber.

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  • Santa Inquisição, a volta

    Publicado por: • 5 fev • Publicado em: Caso do Dia

     A Santa Inquisição foi um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica Romana, cujo objetivo era combater a heresia. Começou no século XII, na Espanha, e dali se espalhou. Em nome da Santa Madre, fizeram horrores, queimaram pessoas vivas e inventaram um arsenal de torturas que horroriza até hoje. Tudo em nome de Deus.

     Por causa dessa praga do politicamente correto, vivemos uma nova Inquisição. Queimam-se pessoas ainda, não pelo fogo, mas pela calúnia. Os órgãos de comunicação, inclusive, curvam-se diante dos novos torturadores e não ousam combater os exageros que vêm dessa praga. Uma das mais salientes é a aplicação, a torto e a direito, de uma simples palavra, machismo, a mais comum.

     Como nos violentos tempos religiosos, não só os escribas, mas também pessoas comuns precisam viver com temor de ter dito ou escrito algo que os leve à pecha de machistas. Se eu não der lugar para uma mulher na fila, mesmo sendo ficha 1, sou machista. Se eu digo que só gostos de animais de estimação machos, sou machista. Se eu falar que os grandes filósofos da humanidade foram homens, sou machista. Associar qualquer nome feminino a algum tipo de crítica, sou machista. Se os personagens dos meus causos da Vida Como Ela Foi aí embaixo são homens na maioria, sou machista.

     No século XII, era-se torturado e condenado ao fogo do inferno por qualquer bobagem aos olhos de hoje. No século XXI, só não se vai mais para o inferno. Por um simples motivo.

     O inferno é aqui.

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  • De comum acordo

    Publicado por: • 5 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

     Em uma das minhas incursões no mundo de publicidade, dei-me mal nem um ano depois de trocar jornal impresso por uma agência de propaganda. Antes de mais nada, é preciso dizer que até não me saí mal, conforme atestam amigos e conhecidos da época. Mas, para ser publicitário, é preciso vocação, como no jornalismo. Eu trabalhava com projetos e planejamento ligados à imprensa, rádio e TV. Confesso que estar do outro lado do balcão sempre me deixava um pouco desconfortável. Era divertido e coisa e tal, principalmente quando me escalaram para ser ator de comerciais de TV, como já contei, mas, no balanço final, não nasci para isso.

     Pois em uma sexta-feira extremamente tensa fui chamado por um cliente que vendia máquinas de grande porte, que tinha vendido muitas de uma só vez. Recebi o briefing para o clássico release e, como havia urgência para pegar os jornais do final de semana, pedi uma salinha com máquina de escrever e me fui emparelhar as letrinhas, coisa que sempre faço com gosto. Finda a tarefa, submeti o texto para um diretor da empresa.

     Ele leu, releu, e pela cara dele vi as rugas da sua testa diziam “não gostei”. A segunda opinião veio da boca dele.

     – Olhe, vou ser franco, está errado. Nós vendemos xis máquinas então quero um release para cada uma.

     Ainda argumentei que a graça da coisa era exatamente a quantidade dos produtos vendidos, isoladamente não despertariam interesse. Em vão. Ele fincou pé e queria do jeito dele e me olhou de forma desafiadora. Afinal, ele era o cliente e eu, empregado. Pensei por alguns segundos e devolvi as palavras dele com minhas convicções.

     – Vamos fazer o seguinte, diretor. Eu não ensino o senhor a vender máquina e o senhor não me ensina a escrever.

     Quando cheguei na agência no final do dia, logo vi o dedo indicador do patrão espetado na minha cara com a mensagem “estás despedido!”. Antes que ele a verbalizasse, saltei na frente.

     – Não precisa me demitir. Eu é que peço demissão.

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  • O dinheiro não modifica o homem, apenas o desmascara.

    • Creditada a Henry Ford, mas não sei não. Ele é um exemplo.  •

  • Feliz aniversário

    Publicado por: • 5 fev • Publicado em: Notas

     Recado do publicitário Gil Kurtz: Exatos 13 anos passados começamos a desenhar um novo modelo de negócio: a Vossa Estratégia e Comunicação reunindo empresário, especialistas (ou melhor) doutores e mestres em Planejamento Estratégico e outras competências. Fomos pioneiros no Brasil graças à visão do Carlos Gerdau Caco Johannpeter, Roger Born e Richard Schwambach. Além deles, contamos com o talento do Artur Vasconcellos. Privilégio.

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