• Algumas pessoas não entendem nada porque aprendem tudo muito depressa.

    • Alexandre Pope •

  • A Feira da Mônica

    Publicado por: • 27 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    Houve época em que a aproximação da Expointer alvoroçava as casas que abrigavam moças de vida airosa, mais conhecidas como garotas de programa. Era tempos dos cabarés, em que a boate Mônica, no Cristal, era conhecida em todo o Brasil e turistas ou homens de negócios, especialmente paulistas e cariocas, já haviam pedido champanhe (a legítima) para o garçom Jorginho. As mulheres arrodeavam os fazendeiros como mariposas giram em torno de lâmpadas, no caso lâmpadas com muito dinheiro na guaiaca.

    A partir dos anos 1980, os cabarés começaram a perder o brilho e deram lugar às boates como a Gruta Azul, na avenida Farrapos, no que eu chamava de Distrito Erótico de Porto Alegre, avenida que abrigava clusters dessa atividade. Mas o esquema era o mesmo, a caça ao pecuarista e produtores rurais de outros estados e até de estrangeiros que vinham conhecer a feira agropecuária. Cartões de visita com telefones trocavam de mãos, porém, a discrição ainda imperava.

    O primeiro baque concorrencial se deu quando boates de cidades vizinhas como Novo Hamburgo também entraram com avidez neste mercado. Paralelamente, chegava também ao fim o tempo em que ser fazendeiro significava ter muito dinheiro. Só a esquerda não sabe que a pecuária tradicional não dá grande renda e, às vezes, nem renda dá. Comparado com o patrimônio, o valor da terra, a pecuária sempre deu retorno baixo.

    Hoje, esse mercado erótico definha. Não que não exista, mas as casas tradicionais como a Gruta e, mais recentemente, a Tia Carmen desapareceram. A informalidade tomou conta via internet. Ninguém mais manda baixar champanhe francesa e uísque escocês para a mesa na qual as mulheres borboleteavam a fim de fisgar um bom programa e, quem sabe, um marido de papel passado. Acontecia.

    Assim como o Carnaval, que não tem mais cheiro de lança no ar, esses tempos acabaram para sempre.

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  • Vocação para o campo I

    Publicado por: • 26 ago • Publicado em: Caso do Dia

    Durante a programação da Expointer 2018, o Senar-RS apresentará oficialmente o livro Agropecuária – Vocação Rio-grandense de Todos os Tempos. Com autoria de Alcy Cheuiche, a obra foi produzida em comemoração aos 25 anos da entidade, trazendo um intenso resgate histórico da agropecuária no Estado. A cerimônia de lançamento com sessão de autógrafos ocorrerá no dia 25/9, a partir das 18h30min, na Casa da Farsul no Parque Assis Brasil.

    Vocação para o campo II

    O superintendente do Senar-RS, Gilmar Tietböhl, ressalta o livro como um retrato de como nasceu a agropecuária no Rio Grande do Sul e como atualmente constitui sua importância no quadro econômico, cultural e social do Estado. “Ao propormos esse livro, focamos em promover um conteúdo de fácil acesso, rico em informações e imagens, a fim de ressaltar a ligação que todos nós gaúchos temos com o campo. Sem dúvida, será um excelente material para pesquisas, inclusive de estudantes do ensino fundamental e médio de nossas escolas”.

    Jornal do Comércio

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  • Ferramenta de trabalho

    Publicado por: • 25 ago • Publicado em: Caso do Dia

    Outro dia, um casal foi preso com um fuzil e liberado em seguida pela Justiça na Região Metropolitana de Porto Alegre. No entrevero do prende-solta, o fuzil sumiu. Um oficial da BM comentou que os coitados agora teriam que fazer uma vaquinha para comprar uma arma nova. Onde já se viu deixar alguém sem seu instrumento de trabalho.

    Escolha de Sofia

    Estudo da USP mostra que o vírus Zika diminui o tamanho dos tumores cerebrais. Outro golpe. Só falta chamarmos o mosquito transmissor de herói. Para o paciente, é beco sem saída. Ou morre do tumor ou do Zika.

    Jornal do Comércio

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  • Terceira temporada do Politiquim

    Publicado por: • 24 ago • Publicado em: Politiquim

    O Politiquim está de volta para a sua terceira temporada. Após estrear durante as eleições municipais de 2016, os vídeos semanais, que têm a participação de jornalistas da redação e entrevistados convidados, tiveram continuidade em 2017 e voltam, no pleito de 2018, para discutir os principais fatos e polêmicas da campanha ao Piratini e ao Planalto, além do cenário político de Porto Alegre, do Estado e do País. Na abertura, eu com o Guilherme Kolling e a Lívia Araújo:

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