• As visitas

    Publicado por: • 12 nov • Publicado em: A Vida como ela foi

    Numa visita no final do dia, o ex-governador do Rio Grande do Sul Jair Soares recebeu o governador eleito Germano Rigotto. A certa altura, Jair apontou a entrada do gabinete no Piratini e disse:

    – Prepare-se, Governador. Por aquela porta também entrarão oportunistas, “mordedores” e gente que buscará vantagens junto ao Governo do Estado, através de parcerias suspeitas e venda de “barbadas”. Se aparecerem duas ou três pessoas com propostas honestas, sérias e benéficas também ao Estado, o senhor deve levantar as mãos para céu e agradecer!

    A cena foi testemunhada pelo jornalista Gilberto Jasper, que assessorou Rigotto (e muito bem). Nós, mais veteranos, sabemos como são as coisas. Jair estava certo e, considerando-se os dias de hoje, muito mais certo.

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  • Líderes e vencedores  

    Publicado por: • 11 nov • Publicado em: Notas

    Durante a cerimônia de premiação de uma das mais tradicionais homenagens às grandes personalidades gaúchas, o deputado Frederico Antunes foi agraciado com Prêmio Líderes & Vencedores 2018, na categoria Mérito Político.

    Destaques

    Promovido pela Federasul em parceria com Assembleia Legislativa, o prêmio chega à sua 24ª edição, valorizando o sucesso e destacando o êxito de personalidades, empresas, projetos sociais e culturais no Rio Grande do Sul.

    Político

    Na categoria Mérito Político, conhecida como o “Oscar da política gaúcha” foram reconhecidos pelo trabalho realizado ao longo de 2018, o deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas); o ex-senador Pedro Simon (MDB) e a deputada federal Yeda Crusius (PSDB). Antunes já havia recebido a mesma distinção em 2006 e 2013.

    Foto: Árima Corletto

    Jornal do Comércio

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  • Tecnologia

    Publicado por: • 10 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Uma dupla de investigadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusets) descobriu uma forma distinta de alinhar as baterias, de modo a libertar a energia suficiente para ser usada por um motor elétrico e permitir ao aparelho levantar voo.

    Baterias mais eficientes

    Muita pesquisa recente tem-se focado na busca por novos materiais que tornem as baterias mais eficientes, mas Yet-Ming Chiang e Venkat Viswanathan alteraram o alinhamento dos componentes, criando correntes magnéticas mais fortes que tornam menos tortuosa a navegação dos íons de lítio pelos elétrodos.

    Por falar em MIT

    …já observaram os nomes dos dois pesquisadores? Um é chinês e o segundo tem jeito de ser do Leste Europeu. Os Estados Unidos devem muito aos gênios estrangeiros.

    TEDMED Live 2018

    Esse é o universo a ser discutido no TEDMED Live 2018 Simers, evento de inovação e inspiração que acontece no dia 17 de novembro, reunindo médicos de todas as especialidades. Destinada a médicos e estudantes de medicina associados ao Simers, a programação traz quatro painéis de transmissão exclusiva das palestras que ocorreram durante o TEDMED, na Califórnia.

    Depois de cada painel, acontecem discussões presenciais conduzidos por expoentes das áreas de tecnologia e medicina.

    Esta é a segunda edição do TEDMED Live, que tem o Simers como embaixador. Neste ano, o tema “Chaos+Clarity” dá destaque às ideias e respostas transformadoras que surgem do caos de iniciativas que influenciam ou inspiram a Medicina do futuro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em tedmedsimers.com.br.

    • Serviço
    • Data: 17/11 (sábado), às 8h
    • Local: No Hotel Sheraton, em Porto Alegre
    • Inscrições: exclusivas para associados Simers em tedmedsimers.com.br

    Jornal do Comércio

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  • A piada do Mercosul

    Publicado por: • 9 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Como hoje é sexta-feira, vamos falar de comida. E importações. E de coisas fúnebres em primeiro lugar, com epicentro nessa piada que é o Mercosul.

    Sempre achei que o Mercosul era um banquete de mendigos. Uma coisa que nunca foi um mercado comum, como era a intenção primária. Olha que eu ia seguidamente para a Fronteira Oeste e de lá para Libres almoçar no El Mesón e, bem, peraí, eu estava falando no Mercosul. Olhe a notícia abaixo tirada do El Pais, de Montevidéu:

    Fin de la industria de los ataúdes

    Fabricar ataúdes dejó de ser negocio en Uruguay. Algunos de los últimos artesanos especializados perdieron sus empleos. Fabián Thomas es uno de ellos y asegura que desde hace dos años todos los cajones que hay en el mercado uruguayo son importados desde Brasil, donde son más baratos.

    Qualidade

    Morou, Moraes? Fabricar caixões no Uruguai está pela hora da morte e os vivos brasileiros se aproveitam do câmbio para vender ataúdes mais baratos, e provavelmente de qualidade baixa. Somos os tais nestas coisas de qualidade, se é que me entendem. Bueno. Acho que é uma das poucas coisas que conseguimos vender para os uruguaios, a não ser produção industrial, carros, móveis, siderurgia etc. Mas produtos de consumo, só de defuntos.

    Alimentícios

    Tanto em Libres, no lado argentino, Uruguaiana, quanto em Artigas, Uruguai, do lado de lá de Quaraí, existem bons produtos alimentícios, especialmente queijos, embutidos e carnes mais o inevitável dulce de leche, mas sempre havia um problema sanitário colocado – por que não estou surpreso? – pelas autoridades brasileiras. Conversa. Era para manter reserva de mercado para nossos produtos.

    Embutidos

    Pior é na Argentina. Primeiro, uma dica: se vocês acham o Dulce de leche uruguaio bom, não batam o martelo antes de provar o argentino. Para mim, é até superior. Lembro de um chamado La Casa Negra, fenomenal. Voltando à vaca fria, os embutidos são maravilhosos. Não sei se conhecem o presunto (pernil) Pata Negra, encontrável nas boas casas do ramo de Porto Alegre. É um porco engordado com um tipo especial de nozes e raízes pelos portugueses e processado pelos espanhóis por anos, uma década até. O preço depende da qualidade e tempo de maturação, mas pode passar dos US$ 1 mil.

    Comum

    O ponto é o seguinte. Logo depois do Plano Real o Uruguai nos vendia os queijos Conaprole, sendo que o do tipo Cremoso dava de relho nos nossos. Depois sumiu das prateleiras, e quando vinha era o comum, não o cremoso. Então me digam cá uma coisa: qual o sentido se chamar de mercado comum um acordo em que nós não podemos comprar produtos dos Hermanos e os uruguaios só podem comprar caixões de nós? Sai dessa, malandro.

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  • Tempos velozes: o amanhã já é ontem.

    • F. A. •