• Metade do mundo não consegue compreender os prazeres da outra metade.

    • Escritora Jane Austen •

  • Um mocotó longe demais (final)

    Publicado por: • 31 dez • Publicado em: A Vida como ela foi

    Foi ele falar e também me deu uma vontade louca de comer mocotó. Pensamos em um restaurante nas proximidades da Benjamin Constant. Deixei a máquina de escrever em posição de descanso e fomos para a rua onde o Dodge Polara do meu amigo estava. Antes, preciso dizer que o Polara, carro médio fabricado na Argentina do tamanho do Gol, estava em petição de miséria. Acho que a única vez que viu uma oficina foi no ato da compra.

    Na primeira curva à esquerda, a porta do meu lado abriu e, em tempos de andar sem cinto, quase caí do cavalo. Na esquina seguinte, o Lamaison falou que o freio estava muito embaixo, e em seguida senti o cheiro de balaca queimada do freio a tambor. Mais adiante, o motor apagou sem mais nem menos. Mas conseguimos, enfim, chegar no destino. Ao mocotó, cidadãos!

    Que nada. A casa estava fechada devido ao feriado. E assim fomos à procura do Mocotó Perfeito em vários bairros sem sucesso. A pior coisa do mundo é você imaginar comer um determinado prato e dar de cabeça em porta fechada. Mas fomos até o fim, lembro do Lamaison dizendo que subiria a Serra se preciso fosse, para achar quem servisse o prato.

    Não foi preciso. Achamos um restaurante em Cachoeirinha, bem longinho de Porto Alegre. Só que a fome já tinha se esvaído. Depois ele me deixou na redação. Sobrevivemos ambos. Mas a viagem de volta foi tão ou mais acidentada que a ida. Nos despedimos, e então falei.

    – Lamaison – pronunciava-se Laméson – sou candidato a outras experiências culinárias por longe que fiquem, mas não a bordo no teu carro!

    Publicado por: Nenhum comentário em Um mocotó longe demais (final)

  • Tratador de animais

    Publicado por: • 30 dez • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A Tryber Tecnologia, sediada em Independência (RS), foi a vencedora da categoria Melhor Pitch Inovação da 1° edição do prêmio Instituto Empresarial de Incubação e Inovação Tecnológica (IEITEC). A empresa concorreu com outras 21 startups que participam do programa de incubação empresarial no IEITEC. A empresa apresentou seu tratador móvel de animais, solução recém-lançada e já estabelecida no mercado. A inovação possui compartimentos fechados capazes de armazenar até 8 toneladas de grãos-inteiros, mantendo o alimento protegido do ambiente externo.

    Dotado de rodas, pode ser deslocado, o que atende às necessidades da Integração Lavoura, Pecuária e Floresta. “O tratador móvel também propicia grande otimização de mão de obra, já que disponibiliza a ração aos animais automaticamente, por meio de gravidade, e simplifica o processo de abastecimento e armazenamento”, diz o diretor-geral da Tryber Tecnologia, Daniel Zacher.

    Novidades ambientais

    Quem quiser conhecer melhor os recursos naturais brasileiros conta com a mais completa plataforma de dados ambientais do país. É o portal BDiA Web, que permite a visualização e consulta de dados e mapas do Banco de Informações Ambientais (BDiA) do IBGE sobre os temas vegetação, pedologia (solos), geologia e geomorfologia.

    O BDiA reúne a coleção de bases temáticas produzidas pelo IBGE ao longo dos últimos 20 anos, a partir de trabalhos de campo do projeto de mapeamento de recursos naturais, em que os geógrafos do instituto percorreram cada localidade do país observando as características naturais. O Banco traz, também, a base de dados do projeto RADAMBRASIL, que fez o levantamento ambiental do país nas décadas de 1970 e 1980.

    Publicado por: Nenhum comentário em Tratador de animais

  • Dicas para a Disney

    Publicado por: • 29 dez • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Orlando é um dos lugares mais cobiçados do mundo para passar as férias, principalmente nesta época do ano, onde a decoração de Natal ganha as ruas. As atrações especiais, como as paradas e festas, são mágicas. Na hora de decidir viajar, pela facilidade, muitas pessoas acabam optando pela compra de pacotes fechados. Isso, porém, torna a viagem mais cara, além de limitar o número de lugares a serem visitados. Para não perder nada quando estiver em Orlando, o ideal é se planejar. Confira algumas dicas.

    Normalmente, uma viagem considerada rápida para turismo em Orlando é de 10 dias. Porém, para conhecer bem os parques da Disney, deve-se considerar uma permanência de, no mínimo, quatorze dias. “O ideal é reservar, pelo menos, um dia para cada parque. Óbvio que, com mais tempo, pode-se ir mais vezes aos que mais agradaram”, diz o CEO da Casa na Disney, Ricardo Molina. Mas, além dos parques temáticos há outras atrações únicas na Flórida. “Outra dica é ir ao Kennedy Space Center, ou melhor, à Nasa, que fica a 100 quilômetros de Orlando”, diz o empresário. Há inclusive lançamentos de foguetes marcados para 18 de dezembro e 7 de janeiro.

    A região também se caracteriza pela beleza natural, tanto pelas praias quanto pelos Everglades – áreas pantanosas. Desta forma, é melhor economizar com a hospedagem, a fim de que a permanência por muitos dias não comprometa o orçamento. Uma forma de economizar e, ao mesmo tempo, ter mais conforto é trocar a estada em hotéis e alugar casas em condomínios de luxo. “Para quem vai com a família toda ou amigos, o ideal é reservar um imóvel todo”, diz Molina. “Mas para grupos pequenos, como um casal com até dois filhos, agora é possível alugar quartos em casas”, afirma.

    Nas duas modalidades, o custo por pessoa é muito menor do que o dos hotéis. “Além de economizar, não haverá surpresas na hora do check-out”, alerta Molina. As casas são localizadas em condomínios fechados, com portão eletrônico ou guarita, e possuem fechaduras eletrônicas. “Cada hóspede tem uma senha exclusiva de acesso, o que eleva sensivelmente a segurança”, diz.

    Image: Freepik 

    Publicado por: Nenhum comentário em Dicas para a Disney

  • O sobrevivente

    Publicado por: • 28 dez • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Adiada eternamente ou devido à ações judiciais, a licitação para a sinalização de ruas em Porto é uma das mais sérias deficiências de Porto Alegre. Para completar, os números dos prédios e casas fica escondido ou até nem existe. Seria de fácil solução, bastando a detemrinação (se é que já não existe( do proprietário/condomínio afixar uma placa com os números bem nítidos.

    Até mesmo os relógios que antes abundavam na Capital gaúcha estão desaparecendo. Os digitais que marcavam também a temperatura também estão mortos e enterrados, ao que tudo indica. Restam os poucos relógios públicos, como o da Estação Rodoviária.

    Foto: Jorge Silva

    O roubo

    Não aguento mais, tenho que contar para alguém. Vi com esses olhos que a terra há de comer alguém postando no Face uma foto de chuchu em cerca e se queixando que roubaram os chuchus dele! Se isso não é sinal do fim do mundo nada mais será. Chuchu, o horror, o horror…

    Momento Gastronômico

    Só tem uma maneira de comer chuchu, mas de forma indireta. Quando se faz schmier da colônia com melado, a mistura é engrossada colocando batata doce ou essa argh! substância esverdeada e espinhenta. Porém, tem mais uma utilidade, que vocês não vão acreditar, doce de chuchu feito no melado para posterior adição em creme de baunilha. Sim, eu sei, é meu pé na jaca, todo mundo tem um. Mas pra salada, never.

    Os arroio do X9

    x9Enísio Ernesto Lamb, 73 anos, o popular X9, é um daqueles personagens que vão desaparecendo. Isso porque as novas gerações não curtem mais saber de onde vieram seus pais e avós, nem de que região ou país vieram ancestrais.

    Pois Lamb conhece tudo e todos nas cidades do Vale do Caí, quem é quem, história dos municípios, história das famílias. É uma enciclopédia viva, para não fugir do chavão.

     Meu arroio imortal

     Com frequência ele toma um café na cafeteria À Brasileira, na rua Uruguai, Porto Alegre. Sabendo que nasci em São Vendelino, não cansa de contar histórias do antigo distrito de Montenegro, depois do Caí, depois de Bom Princípio até se emancipar. Portanto, conhece a geografia e sabe que lá tive uma infância feliz curtindo o arroio Forromeco. Ontem, encontrei Lamb, que me desejou feliz Ano Novo com esta saudação:

    – Que o fragor das águas do imortal Forromeco te acompanhe.

    Certo, seu Lamb, um a zero.

    Pela saúde

    Yeda CrusiusCom 30 anos dedicados à política e antes de deixar a Câmara Federal, a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) indicou ao Orçamento-Geral da União R$ 15,5 milhões em emendas para municípios de todas as regiões do RS. A grande maioria é destinada ao custeio na saúde, diante da crise dos hospitais.

    Em Porto Alegre, serão aplicados R$ 2 milhões, tendo entre os contemplados o Hospital Beneficência Portuguesa, o Instituto de Cardiologia e o Instituto de Ciências Básicas da Saúde da UFRGS – referência em Biomedicina, Neurociência e Bioquímica.

    Publicado por: Nenhum comentário em O sobrevivente