• O mundo endiabrado de Maduro

    Publicado por: • 29 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O relato do repórter Rodrigo Lopes sobre sua detenção em Caracas é impressionante. O jornalista do jornal Zero Hora fez um relato preciso, incluindo diálogos com os militares e policiais, nos quais fica evidente a insolência com que são tratados os estrangeiros. Imaginem como tratam os nativos.

    Nos governos Lula e Dilma, houve um silêncio obsequioso em relação às diatribes do regime chavista. Lamentavelmente, para o povo venezuelano, o país virou uma república de bananas no velho sentido. Mas com porrete, metralhadoras e fuzis à mão, Nicolás Maduro e seus apaniguados levam o país à ruína. Para nossa sorte e sorte também da população – sim, porque um dia a casa cai – ainda há jornalistas como Rodrigo Lopes.

    Lição de Rodrigo

    Um aviso que sempre dou para eventuais desafetos: nunca brigue com alguém que sabe mexer com as palavrinhas.

    Espaço pet

    Entra em vigor dia 1 de março a nova Carteira de Identidade (CI). Além dos dados normais como RG e CPF, o distinto cliente poderá incluir números do Pis/Pasep, Certificado Militar, Título de Eleitor, identidade profissional, Carteira do Trabalho e toda uma babilônia de outros documentos, legíveis por um QR Code impresso na parte interna. Só falta incluir nome e raça dos pets.

    Ozônio

    Engraçado. O excelente instituo de Meteorologia MetSul publicou nota sobre o aumento da camada de ozônio, uma boa notícia sem dúvida. Só que não vi nada na imprensa local. Meu amigo tinha razão: a função do jornal é alarmar o povo.

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  • Quem tem força, abusa.

    • Monteiro Lobato •

  • Tribunal de Justiça

    Publicado por: • 29 jan • Publicado em: Notas

    Visite o site do TJRS www.tjrs.jus.br  e a página no Facebook www.facebook.com/tjrsnoticias e siga o @tjrsnoticias no Twitter.

    Jornal do Comércio

    Leia e assine o JC clicando aqui.

    Palestras

    “A arte de contar histórias” e “a capacidade dos livros de mudar o mundo” são os temas centrais das palestras de Vitor Bertini. Informações podem ser obtidas em seu site ou pelo email: bertini.palestras@gmail.com.

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  • A prótese da traíra

    Publicado por: • 28 jan • Publicado em: Sem categoria

    Capataz de estância no Alegrete, seu Pacheco era grande contador de causos, e os relatava com a mais absoluta cara de pau. Certa noite chuvosa, estávamos no galpão à beira do fogo e comendo peixe de rio frito. O menu abriu seu depósito de causos.

    – O senhor sabe, há muitos anos, no tempo do Major Pedrinho, havia um açude no mato do fundo que dava muito peixe igual a esses que estamos comendo.

    Lá vem, pensei. E veio.

    – Um dia peguei o caniço, botei uma minhoca suculenta no anzol e lancei a linha. O doutor não vai acreditar, mas juro que é verdade! Na saída, peguei uma traíra de quase meio metro! E sabe da maior?

    Respirou fundo.

    – Quando tirei o anzol da boca dela, vi que ela tinha um pivô! Pivô igual ao que os dentista botam na gente. E sabe o que mais? Era de ouro! A la pucha seu, devolvi ela pro açude.

    Me engasguei.

    – E tem mais, doutor. Nem dois meis depois fui de novo ao açude, botei minhoca boa no anzol e em seguida uma traíra mordeu a isca. Quando tirei o facão pra matar a danada, ela abriu um bocão.

    – Seu Pacheco, por favor não me mate! Eu sou a dentista da outra!

    Tinha parado de chover, e nem me dei conta. Fui dormir. Sono sem pesadelos de traíra com pivô de ouro, se querem saber.

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  • Meninos, eu gravei

    Publicado por: • 28 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Bem, na realidade, quem gravou a cena foi a secretária-executiva da Fundação Fernando Albrecht, Fabíola Albrecht – esse meu…me mata. A gata em questão, alcunhada de Petit Gateau, apronta como qualquer outro felino doméstico, só que em grau superlativo. As imagens dispensam maiores explicações.

    Fernando

    Tua coluna tocou-me hoje por duas razões: primeiro, aquela elegia genial para o Segundo Molar; depois, a foto da esquina da Francisco Trein com a Assis Brasil, que trouxe-me muitas lembranças.

    Talvez pelo clima funéreo do texto sobre o molar, lembrei-me que arrisquei a vida algumas vezes naquela esquina. Guri morador da Vila Floresta no final da década de 70, várias vezes fui parar no meio da Assis Brasil, tirando fininho dos Alvoradões lotados ou de algum Sogil como os da foto. O caso é que, usando algum skate emprestado, descia a lomba do Hospital Cristo Redentor, que se localiza no canto superior esquerdo da foto. Em alta velocidade naqueles skates antigos, com um terço do tamanho dos de hoje, volta e meia perdia o controle e não conseguia dobrar a esquina para chegar até a frente da Churrascaria Santa Teresa, cuja placa aparece na foto, indo parar, geralmente com um tombo, no leito da avenida.

    Outro jeito de enfrentar a morte naquele local era o insensato hábito juvenil, já mais taludinho, de abandonar a boa mesa materna para comer um “X tudo” em um trailer que ficava mais ou menos no centro superior da foto, ao lado do prédio que destacas no texto. O tal “X tudo”, com carne, bacon, ovo e outros complementos, acompanhando de uma lata de cerveja Caracu (na época só existiam latas de Caracu e Skol, do mesmo fabricante) era efetivamente um risco de vida, que só não causava vítimas fatais pela juventude dos estômagos dos comensais. 

    Mas sobrevivi e aqui estou hoje para apreciar o trabalho do amigo e, para não deixar de lado o hábito de editor, vai uma pequena correção: o Bourbon Wallig fica no lado direito da foto, onde era um enorme terreno pertencente a uma fábrica de fogões.

    Um grande abração e muito obrigado pelas lembranças de um tempo de juventude.”

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