• Réquiem para uma besteira

    Publicado por: • 31 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O Brasil ruim, esse Brasil que cultiva o mal, a inveja, o ressentimento, a maledicência e acredita até em boi voador e chifre em cabeça de cavalo, esse Brasil não tem jeito pelo menos nas próximas gerações. Caso de falar mal de Israel e dos israelenses que vieram – com tecnologia de ponta – ajudar no resgate das vítimas de Brumadinho.

    Como escreveu…

    … o jornalista Carlos Brickmann (chumbogordo.com.br:

    “O ódio ideológico não está apenas na Internet: transparece também nos jornais. Israel mandou uma força-tarefa para ajudar nas buscas? Junta-se o antissemitismo (“o dono da Vale é judeu, Israel usou a chance para ocupar Brumadinho”) – o dono da Vale não é judeu, a Vale não tem um dono, mas pertence a grupos econômicos e a fundos de pensão estatais – mas isso não é problema: o importante é espalhar o mal. O senador Roberto Requião diz que o grupo israelense veio é para derrubar o Governo da Venezuela. Desde quando Minas está perto da Venezuela? O importante é desmerecer a ajuda, como se fosse fruto de um pacto entre Bolsonaro, a quem odeiam, e os judeus, a quem têm horror. Têm de culpar alguém pelos problemas de Maduro – por que não Bolsonaro e os israelenses da equipe de salvamento?”

    Pois é, digo eu, seria a primeira vez que um comando militar disposto a uma ação armada para dar um golpe em país vizinho chega a um país, desce num aeroporto e se deixa fotografar e gravar ainda junto ao avião que os trouxe com caras e bocas escancaradas. Que bobagem.

    A falta que ele faz

    O saudoso Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), escreve em 1966 o livro Febeapá – O Festival de Besteiras que Assola o País. Todas as besteiras de então representariam não mais que 1% das que são cometidas hoje. Em edição revista e ampliada, teria tantos tomos quanto a Enciclopédia Britânica.

    Terra, mar e ar

    A presença de barcos de pesca próximos à cabaceira da pista do Santos Dumont fechou o aeroporto por meia hora na manhã de terça-feira, 29. O empuxo das turbinas pode provocar acidentes. Como falamos aqui, arre tasca! Voar é muito perigoso. No céu, os balões soltos são tentativas de homicídio – um dia eles acertam. Na terra, a ingestão de pássaros pode dar meleca e agora até barco de pesca atrapalha. Ô seu Santos Dumont, o senhor nunca teria imaginado isso!

    Algodão entre cristais

    O gaúcho Claudio Lamachia, que encerra seu mandato frente à OAB nacional no dia 31 de janeiro, terá como sucessor o carioca Felipe Santa Cruz. Mesmo após agir em temas polêmicos, como ter requerido no STF a cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e ter apresentado os pedidos de impeachments de Dilma Rousseff e de Michel Temer, Lamachia, entregará uma entidade unida para o sucessor.

    Publicado por: Nenhum comentário em Réquiem para uma besteira

  • O defeito da igualdade é que só a queremos com nossos superiores.

    • Atribuída a Henry Ford •

  • Visite:

    Publicado por: • 31 jan • Publicado em: Notas

    O site do TJRS www.tjrs.jus.br  e a página no Facebook www.facebook.com/tjrsnoticias e siga o @tjrsnoticias no Twitter.

    Jornal do Comércio

    Leia e assine o JC clicando aqui.

    Palestras

    “A arte de contar histórias” e “a capacidade dos livros de mudar o mundo” são os temas centrais das palestras de Vitor Bertini. Informações podem ser obtidas em seu site ou pelo email: bertini.palestras@gmail.com.

    Publicado por: Nenhum comentário em Visite:

  • A cachaça milagrosa

    Publicado por: • 30 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

    Até os anos 1980, a gasolina comum tinha um aditivo antidetonante para aumentar a octanagem da gasolina. Era um produto tão perigoso que o tonel ou similar onde tivesse sido armazenado não podia ser usado para mais nada. Nada mais podia ser estocado nele, líquido ou sólido. Cancerígeno, destruía de imediato as cédulas hepáticas. O aviso era impresso bem claro na lateral e tampa.

    Certa feita, estava eu na praia quando um garçom que eu conhecia dos bar-chopes de Porto Alegre me reconheceu. Já não era mais garçom, era gerente de um grande bar-restaurante localizado quase na beira da praia. Orgulhoso do seu novo emprego, insistiu que eu conhecesse o estabelecimento. Lá fui eu ver o que esse tipo de negócio sempre tem.

    A última parada foi em uma peça onde eram preparadas a caipirinha, que a casa vendia aos hectolitros. Para meu espanto, a mistura era guardada em um tonel de 200 litros que serviu para armazenar gasolina com chumbo tetraetila. O aviso de proibição de reuso estava bem visível. Chocado, chamei a atenção dele para a proibição. Sua reação:

    – Não tem problema. A cachaça limpa tudo.

    Publicado por: Nenhum comentário em A cachaça milagrosa

  • Torresmo gaúcho

    Publicado por: • 30 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Nos anos 1950, ficou famoso o filme de Nelson Pereira dos Santos chamado Rio 40 Graus. Nós do Rio Grande do Sul ficávamos estarrecidos com as altas temperaturas da então Capital Federal, e nos perguntávamos como podia alguém suportar tamanho calor. Pois a sensação térmica ontem em Porto Alegre foi de 41 graus Celsius.

    Solução simplória

    Redução de 20 para cinco no envio do whatsapp com a alegação de que o objetivo é reduzir o número de notícias falsas é deveras intrigante. O leitor Davi Castiel Menda acha que é o mesmo tentar diminuir o número de armas fabricando apenas cinco em vez de 20 balas ou produzir apenas cinco carros em vez de 20.

    Quem controla?

    A desoneração da folha de pagamento com o propósito de manter e ampliar o número de empregos tem lá suas controvérsias. Digamos que  uma empresa de médio porte que entrou nesse sistema por quatro anos, deixou de repassar para a Previdência em torno de R$ 5 milhões. Todavia, ela não contratou novos empregados, ao contrário. Quais ações o governo faz para fiscalizar a contrapartida, se é que faz?

    Publicado por: Nenhum comentário em Torresmo gaúcho