• Deu na ZH

    Publicado por: • 14 fev • Publicado em: Notas

    A Polícia Civil prendeu dois homens em Parobé, no Vale do Paranhana (RS) quando tentavam sacar uma pensão por morte no momento em que o verdadeiro beneficiário ia retirar o dinheiro. É um exemplo clássico para ilustrar pessoas erradas em momento errado e em lugar errado.

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  • A estridência dos outros

    Publicado por: • 14 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Quem não é iniciado e não tem acesso a fontes primários e se atem às manchetes e artigos dos grandes jornais, labora em equívoco ao achar que o governo Bolsonaro está em cacos. Muito pelo contrário. O que existe é um meio tempo causado pela recuperação do presidente. Por enquanto, há rusgas e estranhamentos, mas nada que indique que a nau vai a pique. Bolsonaro esteve fora, e sabemos quanto é desconfortável o uso da bolsa que o paciente aguentou.

    O general de fala mansa

    O sempre lúcido jornalista Carlos Brickmann, do blog chumbogordo.com.br comentou esse assunto na sua newsletter. Eis um trecho.

    Que ninguém se iluda: não há divergência séria entre Bolsonaro e o vice. Há divergências entre os filhos de Bolsonaro e o vice; mas alguém me disse que essas divergências, embora continuem a existir, serão dia a dia menos barulhentas. Olavo de Carvalho, ideólogo de boa parte do Governo, autor da indicação de pelo menos dois ministros, Educação e Relações Exteriores, da total confiança de Eduardo Bolsonaro, tem seguidores e já abriu fogo contra o vice Mourão. Olavo é ouvido. Mas muito mais ouvido do que ele é um ministro que fala baixo, porém silencia as estridências de outros: o general Augusto Heleno, respeitadíssimo, principal contato de Bolsonaro com as Forças Armadas. Augusto Heleno, por sua força, evita ao máximo os conflitos abertos. Mas, em caso de divergência, é ele que ganha.

    Brickmann aduz que Heleno tem excelentes relações com Mourão e Bolsonaro. À minha maneira, sinto-me tentado a dizer que ele é o Cardeal Richilieu ou Golbery do Couto e Silva, mas ainda é cedo para dizer. Levará um bom tempo para cristalizar opinião.

    Os surdinhos

    Nossa mídia fala pouco no general Augusto Heleno. Natural, porque ele não fica disparando palavras ao vento que muitos veículos catapultam para furacões. Além disso, a mídia é bastante surda. Quando alguém fala baixo, ela não escuta. Mas ontem o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional falou sobre a acusação de monitoramento do clero progressista da Igreja Católica. Foi curto e grosso sobre a possibilidade de ser convidado a dar explicações na Câmara dos Deputados: “Se fosse convidado, não. Se for convocado, sou obrigado a ir”.

    Males do fígado

    Uma coisa aprendi na minha vida: pensar com o fígado é ruim, muito ruim. E boa parte dos meus colegas e seus respectivos patrões – que, aliás, repito, há muito tempo perderam o controle das redações – estão exatamente fazendo isso. O resultado é derrame de bílis. Ou é bílis ideológica, ou causado pelo temor de perdas financeiras por medidas que Bolsonaro pode ou poderá causar.

    Possibilidade

    Não é de duvidar que na edição desta quinta-feira algum jornal gaúcho coloque uma chamada do tipo “Bibi Ferreira se encontra com Edith Piaf”, por aí.

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  • Argumentar com uma pessoa que renunciou ao uso da razão é como dar remédio a um morto.

    • Thomas Paine, político inglês •

  • Três lanches que alegraram minha vida

    Publicado por: • 13 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

    Acho que todo mundo gosta de empada de galinha, mas assim como existem livros e livros, nem todas podem ser qualificadas de boas e muito menos de excelentes. A Padaria Copacabana do Mercado Público oferece uma enorme, e nem é cara. Do lado oposto, as da Confeitaria Princesa, na subida da Rua da Praia, são muito boas – pequenas e bem carinhas – já foram excelentes no passado. Mas é a velha questão: mudaram nossas papilas gustativas ou mudamos nós?

    É bem provável que algumas comidinhas que nos conduziram ao sétimo céu no passado talvez hoje nos levassem a perguntar o que foi, afinal de contas, que nos levou a achar que era comida dos deuses. Tenho por mim que papilas também são como metais, existe a fadiga ao longo dos anos.

    Seja como for, há três lanches que marcaram minha vida: o croquete da antiga oficina da Zero Hora, na rua Luís Afonso, quando comecei minha carreira; o bauru de três andares de pão de forma especial com filé de porco, queijo e tomate do Centro Esportivo, na Benjamin Constant, a 50 metros da esquina com a Cristóvão Colombo; e a empada de galinha na lanchonete Big Ben, na esquina da Marechal Floriano com a Otávio Rocha, Centro.

    Eram tempos de dureza, aí por volta de 1965. Eu trabalhava num banco (Província) e íamos lá comer as empadas. Eram grandes, bem socadas – nada dessas massas que parece travesseiros de plumas – e com muito, muito recheio. E não eram caras. Nunca mais comi coisa igual. Pagaria um bom dinheiro para ter de volta as empadas da Big Ben.

    O problema maior não é localizar o dono. Tem que localizar a cozinheira que fazia esses quitutes inesquecíveis.

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  • Bom para os acionistas…  

    Publicado por: • 13 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Elogiada pelo perfil técnico, a diretoria do Banrisul divulgou resultados expressivos conquistados em 2018. Lucro bilionário, maior oferta de crédito e redução na inadimplência fizeram a alegria de quem tem ações no banco, que operaram em alta ao longo do dia.

    …e para os gaúchos

    Mas o presidente Luiz Gonzaga Veras Mota fez questão de ressaltar que o banco “compartilha com a sociedade seus resultados”. E destacou o papel da estatal no fomento à economia do Estado: “com a concessão de crédito, o Banrisul injetou R$ 47,2 bilhões na economia gaúcha em 2018”.

    Chega de politicamente correto!

    Para meu gosto, todos os que soltam balões nas imediações de aeroportos e de vilas ou favelas deviam ser incinerados pelo próprio artefato que criaram.

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