• Queda no consumo de suco de laranja

    Publicado por: • 24 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Dados da TetraPak Compass, Euromonitor, Planet Retail e o Departamento de Citrus do USDA, compilados pelo Centro de Pesquisas e Projetos em Marketing e Estratégia (Markestrat), de Ribeirão Preto (SP), em 2018, mostram que a demanda pelo suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ equivalente) caiu 0,81% em relação a 2017, somando 1.853 milhões de toneladas. Do início da série histórica, em 2003, (veja gráfico) até hoje, a queda foi de 23%.

    Maior consumidor do suco de laranja brasileiro, a União Europeia registra quedas significativas na demanda, nos três principais mercados do bloco, Alemanha, França e Reino Unido. “A concorrência com outros produtos substitutivos ao suco de laranja continua a ser um dos principais problemas”, explica o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

    UE

    Na Alemanha o decréscimo 2018 foi de 2,62% em relação a 2017, com o consumo de 138 mil toneladas de suco de laranja. Na comparação com o ano de 2003, a queda é de 44,65%. Na França, a demanda no ano passado foi de 130 mil toneladas, 2,63% menos que em 2017, e 14% em relação a 2003, 14%. E no Reino Unido, a redução foi de 0,81%, com 105 mil toneladas em 2018. Em relação a 2003, a queda chega a 27%.
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    EUA

    Nos Estados Unidos, em 2018, a demanda teve uma pequena recuperação de 1,25% em relação ao período anterior, somando 576 mil toneladas. Mas, ao comparar com o ano de 2003 da série histórica, o consumo caiu 42%, de 1.001 milhão de toneladas para as 576 mil toneladas no ano passado.

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    A queda no consumo de suco está diretamente ligada ao lançamento de bebidas concorrentes como outros sucos, águas com sabores, água de coco, néctares e refrescos, que têm menor custo para o consumidor final. “Também podemos destacar mudança no hábito das pessoas, principalmente em relação à ocasião de consumo. Pois o suco de laranja está posicionado principalmente no café da manhã, e as pessoas têm pulado essa refeição ou consumido alimentos enquanto se deslocam para suas atividades”, diz Netto.

    China

    O estudo mostra, ainda, que apesar da queda registrada nos mercados tradicionais, Estados Unidos e União Europeia, o consumo de suco de laranja está aumentando em países emergentes como a China, que já é o quarto maior consumidor do suco, Brasil e México.

    Na China, a demanda cresceu 0,28% em 2018 em relação ao ano de 2017, e 179,55% entre 2003 e 2018. No Brasil, o consumo de suco de laranja no ano passado chegou a 82 mil toneladas, uma alta de 8,53% em relação ao ano anterior – 13 mil toneladas de um ano para o outro; 3,6 milhões de caixas de 40,8 kgs a mais transformadas em suco e 15 milhões de litros a mais no mercado interno. Os números apontam que, do início da série histórica (2003) até 2018, o crescimento do mercado brasileiro para suco de laranja foi de 92%.

    O mercado sul-africano consumiu 33 mil toneladas de suco de laranja em 2018, 11,8% a mais que em 2017, e 66% em relação ao início da série histórica, em 2003. O mesmo volume foi consumido pelo México, mas o percentual de aumento entre 2018 e 2017 por lá foi de 3,85% e em relação a 2003, 3,35%. Veja o gráfico:

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  • Nem todos

    Publicado por: • 23 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    É comum que candidatos digam que programas do horário eleitoral gratuito tem audiência sim senhores, tanto que no dia seguinte à sua aparição reportem ter recebido muitas manifestações de amigos e conhecidos que o viram no programa. Por conseguinte, a audiência é maior do que se pensa ou mostram os Ibopes da vida.

    A eles conto uma história vivida por mim e o falecido publicitário Jorge Salim. Caminhávamos na Rua da Praia quando fomos abordados por um conhecido empresário.

    – Ontem de noite, participei de um programa de entrevistas na TV e hoje de manhã recebi um monte de ligações de gente que disse ter me visto E vocês dizendo que a audiência desse programa é zero.

    O Salim quase espetou o dedo no nariz do cara, inflado de orgulho.

    – Não confunda “todo mundo me viu com todo mundo que viu me falou”!

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  • Visão casca grossa

    Publicado por: • 23 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Sou casca grossa em matéria de ataques leves, pesados e superpesados. Às vezes, é de graça. Outras por discordarem de um ponto de vista externado que pinica ideologicamente na pele de radicais. Até aí é – era – tudo previsto. Afinal, faz parte do jogo e, ainda mais, em uma sociedade como a nossa. Ocorre que, de alguns anos para cá, piorou.

    LEITURAS PELA METADE

    Parte pela leitura fragmentada, porque simplesmente não entenderam o conceito, o que os caras querem é linchamento. Dou um exemplo. Escrevi na página 3 do Jornal do Comércio de Porto Alegre que o povão não está nem aí para as críticas diárias a Bolsonaro. Sabemos todos que a massa tem outro entendimento sobre o politicamente correto, por exemplo. E como não tem uma massa crítica de informações, não consegue formular um juízo crítico como a classe média, que lê pelo menos um jornal por dia e é classe média no sentido cultural do termo.

    ONDE FOI QUE EU ERREI?

    Pois recebi várias mensagens de leitores furibundos com o que escrevi. Incrivelmente, acharam que eu estava atacando o Capitão. Outros se irritaram porque eu deixei de fora outra parcela da população que apoia o Capitão e se diz da turma “dos brasileiros honestos e pagantes de impostos” que se cansaram do petismo, lulismo, dilmismo, assim como nos anos 1990 se esqueceram do brizolismo. Largaram o Leonel.

    O INFERNO É AQUI

    Não tem como deixar de ser melancólico em relação ao tempo atual. Com 50 anos de jornalismo na cacunda, permitam-me ser descrente do futuro deste país e de algum dia haver um entendimento mínimo que seja pelo bem do Brasil. É muita raiva acumulada. E não só na política. Leiam as cartas dos leitores aos jornais. Se quiser uma imagem desse inconsciente descontrolado, basta olhar o trânsito e o comportamento dos motoristas em relação ao cara do carro ao lado.

    PORÉM….

    …o porém de sempre é que tem um Brasil que funciona. É o caso dos encontros Brasil de Ideias da jornalista Karim Miskulin.  As principais reformas estruturais e os grandes desafios que serão enfrentados pelo país nos próximos anos foram tema de debate realizado ontem, em São Paulo. Promovido pelo Grupo VOTO, o primeiro Brasil de Ideias na capital paulista reuniu 150 líderes empresariais, políticos e formadores de opinião para uma conversa com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Osmar Terra (Cidadania), além da secretária Natália Marcassa de Souza (Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura).

    O BRASIL QUE FUNCIONA

    O SENAR-RS desenvolve várias atividades relacionadas à questão da saúde no seu espaço na 42ª Expointer. Também preparou duas oficinas voltadas à promoção da saúde e do bem-estar dos visitantes do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, entre os dias 24 de agosto e 1º de setembro.

    A Oficina Saúde e Bem-Estar oportuniza aos visitantes serviços como medição da pressão arterial, conferência do peso, da altura e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). “De modo geral, esse espaço será uma oportunidade de educação para a promoção da saúde e para a prevenção de doenças”, informa a coordenadora de Promoção Social do SENAR-RS, Sandra Catarina Vieira. As medições serão realizadas por duas enfermeiras, prestadoras de serviço credenciadas à entidade, no Pavilhão Internacional.

    Nutricionistas credenciadas no SENAR-RS também abordarão a melhor forma no preparo dos alimentos, degustação dos alimentos e abordagem a respeito das informações nutricionais deles.

    SUCESSO NA EXPOAGAS

    Realizada desde a última terça-feira (20), no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre, a Expoagas 2019 – 38ª Convenção Gaúcha de Supermercados encerrou ontem superando recordes históricos de negócios concretizados ao longo dos três dias de atividades, evidenciando mudanças de mercado que serão sentidas a partir do início de setembro por consumidores de todo o Estado.

    O volume de negociações transacionadas entre os visitantes e os 372 expositores do evento chega à casa dos R$ 539 milhões, um crescimento de 6% em relação à edição passada. A feira promovida há mais de três décadas pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) mais uma vez refletiu as tendências de futuro para o varejo, as mudanças no comportamento dos consumidores e as inovações que a indústria está preparando para o último quadrimestre do ano e que, em breve, chegarão às gôndolas.

    “Hoje, um supermercado médio cadastra 80 novos produtos por semana em sua operação, mostrando a capacidade de inovação da indústria. A Expoagas 2019 refletiu isso, já que os expositores apresentaram mais de 800 lançamentos de equipamentos, produtos, embalagens, versões e sabores aos nossos visitantes”, salienta Antônio Cesa Longo, presidente da Agas.

    As expectativas iniciais da Associação apontavam para um incremento de 3% nos negócios, volume superado pelo alto número de visitantes do segundo dia do evento, quarta-feira (21) – quando mais de 20 mil players da cadeia do abastecimento acessaram os pavilhões da Fiergs. No total, mais de 50 mil pessoas circularam pela feira durante os três dias do evento, oriundos de 275 municípios gaúchos e 420 cidades brasileiras.

    NOVIDADE NO BANRISUL

    A Vero, rede de adquirência da Banrisul Cartões, lançou mais uma solução para atender aos lojistas, a Vero Smart – um POS digital. Com o conceito all-in-one, a solução vem para facilitar o dia a dia do varejo com a proposta de agregar aplicativos de gestão e pagamentos com cartão em um único equipamento. A nova máquina possui sistema Android, processador de alta capacidade e bateria com longa duração. Importante: a máquina conta, ainda, com um teclado físico que pode ser acoplado para garantir acessibilidade aos compradores com deficiência visual.

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  • Do boi se aproveita tudo, menos o berro.

    • Máxima pecuarista •

  • No mundo da Lua

    Publicado por: • 22 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    Apolos Paz Neto, assessor do deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP), contou uma conversa telefônica que teve. Ligaram, ele atendeu.

    – Boa tarde, gabinete do deputado Jerônimo.

     – Boa tarde, com quem eu falo?

     – É o Apolos.

     – Não entendi – disse o outro.

     – É o Apolos.

     – Continuo não entendendo.

     – A nave que foi para a Lua.

     – A sim, a Apolo. O que tem ela?

    Imagino que a Nasa deveria ficar orgulhosa se soubesse.

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