Semana gaudéria
Os restaurantes do Grupo Press Gastronomia, em Porto Alegre e em Canoas, terão menu com pratos inspirados no Pampa e harmonizados com vinhos de terroir gaúcho para homenagear a Semana Farroupilha. Porto Alegre já teve vários restaurantes com pratos campeiros, mas sumiram um a um. O mais lembrado de todos é o Tio Flor.
Foto: Marina Azevedo/Grupo Press Gastronomia
DA PANELA AO FOGO DE CHÃO
Comida de campo nem sempre é conhecida na cidade grande. Por exemplo, você conhece um sopão com espinhaço de ovelha e trigo, de preferência argentino. Com uma pimentinha e até com queijo ralado de primeira é comida supimpa.
O PRAZER DE ESCREVER
A ideia do desenho da letra é uma técnica antiga que remonta desde o início da comunicação. Mas é fato que, com o surgimento da imprensa e a invenção dos computadores, a escrita manual tornou-se cada vez mais rara.
A REDESCOBERTA DA LETRA
Atualmente essa ideia está sendo reinventada com a técnica incrível do Hand Lettering, que é o desenho manual das letras. A meta é brincar com diferentes formas, pesos e, assim, criar um texto que pareça uma ilustração. A “pegada” vintage, o manual, o humano e o emotivo resgatado no desenho das letras e palavras, em vez de digitá-las burocraticamente em um computador, são alguns dos pontos que explicam o porquê do sucesso da ideia.
EM EXTINÇÃO
A letra cursiva tende a desaparecer. Até mesmo receitas médicas saem do computador, então não dá mais para se queixar da “letra de médico”. Não raro, quando eles escreviam, só ele e Deus sabiam o teor; horas mais tarde, só Deus sabia. E olhe lá.
O FUTURO É AGORA
A tragédia mesmo é na estudantada. Cada vez mais o escritor Isaac Asimov é atual. Em um conto do livro Os Nove Amanhãs, Asimov narra a saga de um cientista que dispensa o computador para fazer operações matemáticas manualmente, com uma espécie de carvão. No início, acham que ele é bruxo. Passa-se no futuro – a obra é dos anos 1960 – mas vale a partir dos tempos que vivemos.
EU SOU MINORIA
TSE informa que já cadastrou biometricamente 106 milhões de eleitores no país. Se a distinção que me lê manuseou muito papel ou assemelhados abrasivos, pode não ter mais digitais. Jornalistas da velha guarda também. Eu sou um. De forma que sou um excluído. Quero uma lei para mim e esse grupo.
REVIRAVOLTA NA DOAÇÃO
Com mais de 226 mil habitantes, o Vale do Caí registrava 100% de negativa familiar para a doação de órgãos. Em menos de um ano de atuação do projeto Cultura Doadora, a realidade mudou completamente na região, que passou a registrar 63% de afirmativa familiar para a doação de órgãos e tecidos. O trabalho também resultou na ativação de uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott).
CORREÇÃO
Por erro do remetente, a palestra do advogado tributarista Sérgio Lewin sobre a MP da Liberdade Econômica na OAB/RS será hoje.