O sumiço da fotografia

19 abr • NotasNenhum comentário em O sumiço da fotografia

Ironia de um leitor: “A capa do JC de ontem ilustra a audiência pública do governador Eduardo Leite com o papa Francisco e uma multidão à volta de ambos. A propósito, em junho do ano passado o presidente Lula e Janja foram recebidos por Sua Santidade em audiência privada. A deferência deve-se, seguramente, ao fato de que os três são do mesmo partido“.

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Ainda a propósito, no passado, um forte empresário gaúcho e esposa foram ao Vaticano. E, tal como o governador, participaram da audiência pública. No retorno a Porto Alegre, pediu a um assessor de imprensa, ao melhor estilo do photoshop stalinista, que deixasse só ele, a esposa e o Papa na fotografia do encontro.

Stalin, por Montefiore

Um dos palestrantes do Fronteiras do Pensamento é Simon Montefiore, que tem vários livros sobre o comunismo. Para mim, o melhor deles é Stalin – A Corte do Czar Vermelho.

Baseia-se em documentos e degravações, todas fontes primárias. Você lê como um romance – de terror. O que esse títere aprontou na Rússia (União Soviética) ao longo da sua vida é de pasmar. Deveria ser distribuído em escolas.

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O sumiço dos ferroviários

As atrocidades que ele cometeu ao longo do seu “reinado” incluem o fuzilamento em massa de ferroviários nos anos 1930, a quem atribuía o descarrilamento dos trens para sabotar o paraíso comunista. Na realidade, os trens vinham com defeito da fábrica.

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Chegou a um ponto tal que os comissários do povo disseram a Stalin que estavam faltando ferroviários deixando os trens parados. Tudo isso documentado, como falei.

Isso é só uma parte. O livro está disponível nas Amazon da vida.

Stalin e Hitler

Na madrugada de 22 de abril de 1945, Hitler, reconhecendo a situação desesperadora da Alemanha, berrou com seus generais que todos os proeminentes (prisioneiros de guerra de alta patente ou parentes dos dirigentes soviéticos) deviam ser baleados. Não tinham mais valor algum como peões de negociação, e queriam ferir os Aliados de todas as maneiras que lhe restavam.

O valor da troca de reféns diminuiu aos olhos de Hitler depois que o filho de Stálin, o tenente Yakov Dzhugashvili, foi capturado. Hitler ofereceu trocá-lo pelo marechal Friedrich Paulus, que fora capturado em Stalingrado.

Stálin recusou a oferta: “Não vou trocar um marechal por um tenente”. Yakov morreu em um campo de concentração.

(Do livro O Último Dia de Hitler, de Jonathan Mayo & Ema Craigie (Editora Prestígio).

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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