O enigma da cerveja

1 nov • NotasNenhum comentário em O enigma da cerveja

De alguns anos para cá, nunca a cerveja foi tão impura. A Lei da Pureza germânica foi para o saco com a disseminação de produtos coloridos e com fermentação de outros grãos. Ficou até colorida. Em Porto Alegre tem cerveja e chope de bergamota, credo em cruz Ave Maria,  de vinho e sabe-se lá de quantas outras frutas.

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Paralelamente começaram a surgir embalagens diferenciadas, obviamente bem mais caras. Algumas imitam até garrafas de espumantes, com rolha e tudo. E tão caras quanto. Se é para colecionar, vá lá, mas se é para beber, é sofisticação para mostrar para a plebe que ignora como ele tem dinheiro. Cerveja, hoje, é como o vinho, desperta paixões. Não a minha, porque estou de bico seco há 28 anos. Cansei das ressacas.

Sanduíche de pão

No fundo, esses produtos com embalagem sofisticada são iguais a muito sanduíche aberto vendido por aí. Tira a cenoura do topo, depois tomate, o pepino, a cebolinha, ovo de codorna, uma fatia translúcida de apresuntado de última – nem presunto é –  o queijo feito de lecitina de soja e resta uma fatia grossa de pão. É o pão mais caro da praça.

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Sou mais do honesto Farroupilha.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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