Mourão fora

29 abr • NotasNenhum comentário em Mourão fora

O vice-presidente Hamilton Mourão não vai estar na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Em entrevista ao Valor Econômico, Mourão disse que o presidente está procurando outro vice e que, por isso, está fora. Quem ainda segura as pontas do governo Bolsonaro é seu vice. Certamente vai ter caça partidária para atrair o vice, mas será inútil. Por um motivo.

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 Mourão dentro

O general não costuma seguir o catecismo da política tradicional, de garantir uma coisa é desmenti-la um pouco adiante. Mas é certo que sofrerá assédio de alguns partidos, talvez não muito interessantes. Problema: ele já tem partido e admite que poderia concorrer ao Senado. Seguramente será  um dos mais votados.

 O fato é…

 …o prestígio do general Mourão, não só junto aos seus pares, mas também na sociedade civil. Granjeou simpatias pelo jeito de ser e falar. É o oposto de Bolsonaro neste quesito. Sabem até os cordões dos borzeguins que o Capitão é ciumento, quer obediência cega. Foi aí que ele errou. O vice-presidente, de certa forma, ainda é o fiador do governo, porque conquistou respeito e admiração.

Todos respeitam o  general

Desde o primeiro ano de governo, é mais comum que mancha de chiclete na calçada ouvir que ele deveria ser presidente, até para eleitores de Bolsonaro, mesmo que a opinião fosse cochichada. Acredito que, no meio empresarial, ele é unanimidade. Como dito acima, o Senado deverá ser o alvo colimado.

Regador chinês

Quem tomou as dores da China no ataque do ministro Paulo Guedes foram as centrais sindicais, que fizeram um alarido na internet. É explicável, porque a chuva na horta do sindicalismo brasileiro é chinês. Quanto à Guedes, sabemos que ele não prega prego sem estopa. Algum jabuti foi posto na árvore.

Por uma graça alcançada

A newsletter do MST, por exemplo, esmera-se em dar boas notícias chinesas, deixando em segundo plano a questão da guerra. E até interessante, porque publica informações que os jornalões não catam. A mudança de foco apareceu há pouco tempo. A explicação está no título desta nota.

De berço

A música erudita ou popular na Hungria está tão entranhada que os pais dos bebês colocam um arco de violino ao lado. No Brasil, colocam um celular. Pronto, dei a ideia.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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