O caso NYT
Laranjas de amostra
Com a imprensa brasileira, a tendência é deixar só laranja de amostra e cobrar tudo. O problema é a qualidade da informação. Dependendo dela, uma assinatura pode ter valor razoável ou ser dinheiro jogado fora. Na maioria das vezes, a responsável pela magreza de informações é a magreza da receita publicitária, que já vinha de antes.
Paga e não bufa
Os jornais estão na deles, afinal, precisam de receita e o custo é alto. O tudo pago é uma tendência. Algum dia, vamos pagar até a água que usamos para escovar os dentes. Começa com degustação, como nas operadoras de telefonia/dados, depois vem uma proposta que é aceita, até a desilusão de o valor pular depois de alguns meses.
Obsolescência programada
Nas operadoras de TV paga, vem uma sacanagem maior. Você escolhe o pacote completo, paga os tubos. Depois, vem uma atualização da grade com novas atrações. Mesmo que sejam canais que já se têm, mas em versão melhorada. Nos originais, reprises e mais reprises. Alguns programas têm 20 anos de idade.
O que vem a ser um baita sacanagem.