O dia depois de amanhã

6 set • NotasNenhum comentário em O dia depois de amanhã

Haja o que houver amanhã, a guerra nacional não muda. A esquerda, que sempre dá o tapa e esconde a mão, agradece a Bolsonaro por lhe dar a oportunidade de subir mais alguns degraus para a conquista do poder. Não venha ela com cara de inocência. Todas as ideologias visam o poder absoluto.
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Os tecelões

O presidente Jair Bolsonaro pode ter seu mandato abreviado. Até por seu falar intempestivo, abriu flancos jurídicos para ser apeado. O que nenhuma bola de cristal revela é o que acontecerá deste ponto até as eleições.
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Um colosso à deriva

Isso tudo, Lula, Bolsonaro, crise entre poderes, selvageria, não são causa. São consequências de uma nação ainda selvagem, em cada um só quer direitos sem deveres, do individualismo atroz, da ignorância, da falta de espírito coletivo fora a seleção, governantes e parlamentares. Em resumo, uma sociedade fraca e eivada de interesses ideológicos camuflados com o manto esfarrapado do que chamamos equivocadamente de democracia.
O Brasil é como o pecado original. Já nascemos devendo.

No divã

Um país que se move em círculos como o nosso não tem nem mesmo uma opinião formada sobre si. A referência melhor que temos é o Hino Nacional,  deitado eternamente em  berço esplêndido. Apenas uma parte dele toca o barco, as tais ilhas de excelência.

Jeitinho capitalista

Nem mesmo o capitalismo integral chegou no Brasil. Durante 80 ou mais anos, os sucessivos governos acreditavam que estatais seriam a solução. E como tal foram ocupadas por políticos sem noção ou espertos que ocupavam e ainda ocupam postos que são, como se diz no comércio, o ponto é bom.

Três, não dois

Forçoso reconhecer que nossas elites fracassaram miseravelmente. Por isso que a esquerda tem caminho livre à frente. Dividimos o Brasil em esquerda e direita quando existe uma terceira força, o lado conservador, injustamente confundido com direita. É a parte que defende valores tradicionais como base da sociedade. Enfim, somos uma gororoba indigesta.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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