Moro mas não vejo tudo

26 ago • NotasNenhum comentário em Moro mas não vejo tudo

Se for aprovado o novo Código Eleitoral, juízes, promotores, policiais e militares terão que cumprir quarentena de cinco anos antes de concorrer nas eleições. Parece sob medida para atingir Sérgio Moro, que nem se sabe se vai encarar.

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O melô do doutor

Uma moda que começou nos anos 1990 se alastrou como fogo morro acima ou água lomba abaixo, os que registram-se na Justiça Eleitoral com a função antes do nome de batismo, delegado, coronel, capitão  etc.  Sem falar nos doutores.

https://cnabrasil.org.br/senar

Vícios de escrita

Entre as dezenas de artigos que recebo diariamente para aproveitamento no blog, apenas uma ínfima parte reduz os preâmbulos para ir ao assunto. Chamado de nariz-de-cera, essa introdução também é um vício do jornalismo. Tudo bem, desde que o introito não vá além do dever.

Às viagens do doutor Leonel

A palavra é um insumo barato, por isso é utilizada sem parcimônia. Às vezes, vão de Porto Alegre a Caxias do Sul passando antes na Fronteira Oeste. Que é um defeito dos políticos. Em certa época, nós os chamávamos de Reis da Bobina, enroladinhos. Mas atenção: também é uma técnica para fugir da pergunta. Os brizolistas que me perdoem, mas o doutor Leonel foi o mais prolixo que conheci. Não ia só até a Fronteira Oeste, passava antes nos confins da Argentina.

O políticos que usam a verborreia como estratégia de enrolation sabem dosar a torneira da fala. Os melhores que conheci alternavam papos longos com uma frase curta e grossa. É como Beethoven, que Deus o tenha, que alterna uma explosão de sons altos com murmúrios musicais. Ouçam suas nove sinfonias. Gênio.

Caracóis humanos

Em dias chuvosos, os fazedores de e-mails se retraem como caracóis quando são tocados. Dois dias de emoções pluviais sem trégua levam à síndrome da cama.

Te arremanga e vem

Assim dizem os gaúchos. Vem, mas vem com máscara, diz a Secretaria de Turismo do Mato Grosso do Sul. E uma boa entrada.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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