A China enfrenta alguns problemas típicos dos países ocidentais, entre eles o aumento da obesidade. Para um país que primava pela magreza, derivada da frugalidade, deve ser ruim. Mais dinheiro, mais comida no bucho.

Outro dia, vi um documentário sobre como vivem os milionários e bilionários, fiquei até decepcionado com os delírios de consumo deles. É de um hedonismo que deixa os americanos no chinelo. Tipo importar ostras da França, tirar a água do ar das conchas e completar o nível do carter com champanhe também francesa de dois ou mais mil dólares a garrafa. Quem nunca comeu mel…

VÁ DEVAGAR

A maioria dos grandes bilionários ocidentais, sobretudo aqueles que já nasceram em berço de ouro, pregam a frugalidade. Alguns dos nossos nem andam de Mercedes ou Porsche, compram um carro bom, mas sem ostentação. Não que eu seja contra gastar dinheiro com luxo, mas quem já nasceu rico tem outra filosofia.

DE NOVO…

… a confusão nas notícias sobre a peste. Às vezes pelo DNA da minha profissão, se der para assustar além da realidade, assuste-se. No Rio Grande do Sul, podemos estar entrando no platô, mas as manchetes vão para o aumento do número de mortes, sem precisar que é carry over.

Falta equilibrar a informação, mas é a eterna dificuldade em criar manchetes e títulos sem puxar para o lado mais alarmante. É a nossa maldição.

DEDO NA FERIDA

Precisou o colunista J.R. Guzzo dizer que o governo brasileiro reconheceu a vitória de Joe Biden no momento em que o TSE deles oficializou a vitória do democrata. Assim como a China, aliás. Somos mais realistas que o rei.

A PATRULHA PERDIDA

Era o nome de um seriado inglês dos anos 1960, contando a saga de uma patrulha do exército britânico no Norte da África durante a II Guerra  Mundial. Faziam ataques-surpresa contra o exército alemão enquanto tentavam se reunir com as tropas do Marechal Montgomery.

OS OVOS DE BESTEIRAS

Pois aqui temos a versão Macunaíma da patrulha perdida. São os perdedores inconformados das duas últimas eleições que ficam latindo nos calcanhares de quem não é da seita. No Rio Grande do Sul existe o fundamentalismo guasca. Em comum, os sectários têm baixo estoque cultural, então botam ovos de besteiras no Facebook.

Nem mesmo os clássicos marxistas eles leram, se soubessem quem são. Que diferença para pior da esquerda dos anos 1960. Ouviram o galo cantar, mas não sabem onde.