Inimigo meu

18 nov • NotasNenhum comentário em Inimigo meu

Estava eu matutando como pode a população estar encalacrada com os bancos a ponto de comprometer toda a família e até levar os bancos a fazer provisões para devedores duvidosos. De tal ordem que até as ações destes bancões caíram como himbo na bolsa quando fiat lux, fez-se a luz.

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Sem tirar o mérito da iniciativa da prefeitura, mas o anúncio do Juro Zero nos ônibus de Porto alegre, no caso, acendeu a luz da verdade. Reiterando que é apenas um fator, talvez o menor, que explica a inadimplência. O tomador do empréstimo só enxerga o dinheiro e não o fato que precisa pagar o que retirou. De graça até injeção na testa, como se diz.

Elefante com mania de formiga

O juro real do cartão de crédito são da ordem de 30% para cima, um elefante escondido com o manto enganador de taxa de 1% ou 2%. Ora, taxa não é juro, compadre. Isso mais as luzes eternamente acesas do consumo cegam a prudência.

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As instituições financeiras também têm culpa. Os gerentes têm metas siderais e quem não chegar perto delas, pelo menos, pode disparar o cronômetro da demissão.

Vida, vida marvada, como cantava o falecido Rolando Boldrin.

O cara que caiu da Serra

Ao citar o falecido e talentoso cantor, compositor e contador de causos Rolando Boldrin, lembrei de outro do seu tempo, Orlando, não tão famoso quanto Boldrin. O nome dele era Caio Orlando Serra, então o trêfego passou a assinar Caio Rolando da Serra. Levou algum tempo para cair a ficha dos fãs.

Glória e esplendor dos burros

A economia deve muito aos burros e ignorantes. Deveria erguer uma estátua a eles. Na realidade, a roa da economia deve a eles sua sobrevivência. De que outra forma se conseguiria fazer com que eles comprassem certos produtos e serviços?

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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