Impacto profundo
Se a General Motors efetivamente sair do Rio Grande do Sul, o impacto não se dará apenas na cadeia produtiva da montadora e na economia do Estado como um todo, incluindo uma queda na receita tributária. O impacto maior será na autoestima dos gaúchos. E bota impacto nisso.
Porém…
…o de sempre, a GM andou falando em ajuda do governo, talvez não com estas palavras. Como poderia o ente público ajudar? A não ser com benefícios fiscais. Neste caso, pode ser o tradicional bode na sala.
Bombardeio massivo
Não é normal a pauleira que a Globo está dando na família Bolsonaro. Houve tempo em que a imprensa era mais sutil quando o alvo era um governante e sua família – o filho senador, no caso. Sinceramente e com todo o respeito, nunca vi algo semelhante nestes meus 50 anos de jornalismo.
Chatices na telinha…
A questão é a seguinte: o noticiário está uma chatice só. Não apenas porque escolheram Bolsonaro e sua família como saco de pancadas, como parece que nada mais está acontecendo no Brasil que mereça a atenção da produção dos telejornais.
…chatices na telona
Aliás, os telejornais estão chatos há bastante tempo. Estão precisando de uma sacudida. Independentemente de Davos, o senador e seu motorista, as matérias estão chatas, não empolgam. O “fala povo”, a mania de entrevistar o povão por problemas do dia a dia para ele dizer o que até os paralelepípedos sabem é um saco.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
