Debulhadeira

10 maio • A Vida como ela foi1 comentário em Debulhadeira

De alguns anos para cá, tornou-se comum usar a expressão “Depois que inventaram a debulhadeira de milho não duvido de mais nada”. Desculpem a imodéstia, mas essa foi recolhida por mim e a usei para ilustrar fatos inusitados.

A origem dela é outro papo. É dos anos 1980, e foi dito por uma estancieiro de Quaraí no Restaurante Dona Maria, na rua José Montaury, Centro Histórico.   

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Nos anos 1980 e meados de 1990, eu fazia parte de uma roda que almoçava na casa, que era do austríaco Ernesto Moser. O pecuarista em questão só vinha para Porto Alegre muito de vez em quando. Costumava ficar entocado na sua propriedade, sem TV nem jornais. Não sabia de nada do que estava conhecendo fora do seu metier.   

Certa feita, ele estava sentado quando alguém mostrou o primeiro celular, o tijolão da Motorola. O dono fez uma ligação, e o nosso bom homem esbugalhou os olhos. Quando lhe contamos que era um telefone portátil, ele desfechou a famosa frase. Isso é verdade e dou fé.

A foto do fato:

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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One Response to Debulhadeira

  1. Carlos+Heinze disse:

    não me leve a mal, mas isso eu já havia escutado em são luiz gonzaga, nos anos 70, e a dita era uma peça pequena, fixava num caixote, tinha um disco com dentes, o milho caia dentro e o sabugo fora da caixa

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