Debulhadeira
De alguns anos para cá, tornou-se comum usar a expressão “Depois que inventaram a debulhadeira de milho não duvido de mais nada”. Desculpem a imodéstia, mas essa foi recolhida por mim e a usei para ilustrar fatos inusitados.
A origem dela é outro papo. É dos anos 1980, e foi dito por uma estancieiro de Quaraí no Restaurante Dona Maria, na rua José Montaury, Centro Histórico.
Nos anos 1980 e meados de 1990, eu fazia parte de uma roda que almoçava na casa, que era do austríaco Ernesto Moser. O pecuarista em questão só vinha para Porto Alegre muito de vez em quando. Costumava ficar entocado na sua propriedade, sem TV nem jornais. Não sabia de nada do que estava conhecendo fora do seu metier.
Certa feita, ele estava sentado quando alguém mostrou o primeiro celular, o tijolão da Motorola. O dono fez uma ligação, e o nosso bom homem esbugalhou os olhos. Quando lhe contamos que era um telefone portátil, ele desfechou a famosa frase. Isso é verdade e dou fé.
A foto do fato:
não me leve a mal, mas isso eu já havia escutado em são luiz gonzaga, nos anos 70, e a dita era uma peça pequena, fixava num caixote, tinha um disco com dentes, o milho caia dentro e o sabugo fora da caixa