Como nascemos

9 jun • NotasNenhum comentário em Como nascemos

Cientistas espanhóis criaram um algoritmo que simula os primeiros segundos do big bang, aquele ponto extremamente quente e denso que deu origem ao universo.

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Um ponto que se torna denso e é quente – de forma razoável – é quando um espermatozoide nada à procura de vida. Assim como a expansão do big bang criou galáxias sem conta, o big bang do espermatozoide cria células sem conta.

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Como morremos

O que se passou lá em cima se passou lá embaixo. Somos o Cosmos em miniatura. Depois de xis tempo, o universo vai encolher. Depois de xis anos, as células do nosso corpo vão murchar e morrer.

A diferença é que o ser descomunal lá de cima mede o tempo em bilhões de anos e o nosso, em dezenas de anos.

Tanto o big bang que gerou o universo quanto isso que nos deu vida tem um mistério em comum: de onde veio, quem fabricou esse ponto pequeno.

Mistério inicial

Quem fez o big bang anterior que criou o big bang posterior? Ou foi sempre assim, criação e destruição, como é nossa sina? 

A lógica desaparecida

Empresas de comunicação defendem o direito de livre manifestação e condenam a censura. Mas não a praticam quando um funcionário emitem opinião contrária à sua postura política.

A guerra das cucas

Santa Cruz do Sul prepara mais uma Festa sobre esse nobre produto que conquistou até os pelo duros do pampa, ou o que restou deles. Cada um, cada um, mas no entendimento deste pobre escriba as cucas de Santa Cruz são as melhores.

Cuca tem algumas cláusulas pétreas. A primeira parece óbvia, mas é desobedecida especialmente nas regiões de colonização italiana. Eles cometem o pecado de fazer uma massa comum, praticamente de pão, alta, e depois enchem de streusel em cima, a farofa doce.

Cuca tem que ter massa de cuca, ora bolas. Se não, é pão com streusel. É por isso que as de Santa Cruz preenchem todos os requisitos, inclusive por serem baixinhas.

Eu tenho um sonho

De ver o panetone alienígena ser substituído por cuca no período de Natal. Panetone é comível, mas parece ser feito com borracha de pneu. Mas não. Como os índios preferem espelhos e itens estrangeiros, vejam a mão dos padeiros italianos e seus descendentes.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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