O jacaré que passeava
Um sujeito que fez a arte de beber uma profissão passeava com seu jacaré na Orla do Guaíba depois de um porre monumental. Amarrado com uma corda presa em uma coleira apertada, lá se iam os dois curtindo o passeio. De repente, o jacaré meneia a cabeça com força.
– Qual é a tua, jacaré?
– Não quero mais passear. Estou cansado.
– Quem determina a tua canseira sou eu – falou o dono do sáurio.
– Não tenho bem certeza disso – reagiu o imigrante do Pantanal. – Quero dar uma cochilada, já que não me botas na água.
O home suspirou. Ficou de cócoras para olhar o jacaré bem nos olhos.
– Olha aqui, bicho. Não me incomoda que eu vou no bar da esquina, bebo uma canha e tu desaparece!