Espicha

11 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Espicha

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, não vai diminuir o horário de funcionamento do comércio pelo óbvio. Quanto mais restrito o horário, mais aglomeração e vice-versa. Estou dizendo isso desde o início. É uma questão de lógica, não de saúde pública.

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CANSAÇO

Com 53 anos de jornalismo nas costas já vi um bocado de coisas ruins, mas há uma pior que aflora: o brasileiro médio tem dificuldade cada vez maior em contextualizar uma realidade que se apresenta. Daí porque sai tanta bobagem analítica.

BIG BANG BÍBLICO

Mesmo não sendo religioso, é interessante observar como o Antigo Testamento, basicamente a Torá dos judeus, está em consonância com a ciência. No Gênesis, lê-se que depois de um tempo que não pode ser mensurado, Deus criou o Universo com uma expressão primordial, Fiat Lux, ou faça-se a luz.

O COMEÇO

Para a ciência, o Universo foi criado pelo Big Bang, e a luz foi feita. Depois veio o resto, plantas, animais etc e, por fim, o Homem. Notem que ele veio depois. Para a ciência, foi obra da da evolução. Todos nós nascemos na água e, aos poucos, saímos para a terra, outras espécies ficaram nela.

A EXPANSÃO

O que nem a Bíblia soube prever que quanto maior a expansão do universo, galáxias, sistemas etc, mais o Homem se tornou burro e mau. As exceções, os gênios da invenção e do pensamento, foram cuspidos fora como as galáxias em espiral, fotografados pelo Hubble.

O FIM

Como o Universo ainda está em expansão, a mente humana se alarga também. O Médico se aprimora e se aperfeiçoa, mas seu inconsciente, o Monstro, domina cada vez mais o Médico na mesma proporção.

O RECOMEÇO

Um dia tudo voltará a ser escuro de novo por um tempo que não pode ser mensurado, até que teremos outro Bing Bang.

Albert Einstein disse que Deus não joga dados com o Universo, o Deus do filósofo Baruch Spinoza, não o da Bíblia.  Acho eu que o Universo também não joga dados com Deus.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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