Conversa de bar

29 ago • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Conversa de bar

Falta à maior parte dos nossos governantes o que se chama de conversa de bar, metaforicamente falando. É uma forma antiga capaz de detectar o humor de um povo sem precisar encomendar pesquisas que, de cara, já ficam contaminadas por quem as contrata. Grandes políticos e líderes em geral sabem disso e por isso conhecem o rengo sentado e o cego dormindo. Ou você é do ramo ou não é.

Imagem: Freepik

OS SORUMBÁTICOS

Quem tem conversa de bar sabe que hoje a sociedade está sorumbática. A questão amazônica não é o maior dos seus problemas. Aliás, para a maior parte, nem mesmo é um. É aquele rame-rame da economia que faz que vai mas não vai, do desemprego seu ou de familiares ou sua possibilidade, do desânimo de empresários e amigos, da falta de dinheiro e, pior, saber que isso não tem solução. Pelo menos até onde a vista alcança. É quase impossível não ser taciturno.

QUERIDA, ENCOLHI AS ESPERANÇAS

O Capitão precisa saber disso, desse estado de ânimo que, na melhor das hipóteses, se alimenta da falta de boas notícias. Sim, sim, as reformas e coisa e tal, mas reforma não bota dinheiro no seu bolso. E muito menos perdoa as dívidas. Há algo mais, tão ruim ou mais que dívidas que tiram o sono do povo.

MAIS ISSO, MAIS AQUILO

É o aumento exponencial dos custos mensais fixos. Começou com o celular, depois o custo smartphone e computador ou tablete, com bandas largas, taxas cobradas pelos bancos até quando se tira o extrato. Tem o custo segurança, condomínio cada vez mais caro, idem a escola, plano de saúde, TV paga, seguros. Você não pode mais nem renovar timidamente seu guarda roupa. Então o custo fixo aumentou e o salário fica na mesma, isso quando não baixa. E vem a contaminação via pessimismo alheio.

COMO ERA VERDE MEU VALE

Outro dia, lembrei do quanto se gastava com custos fixos durante os verdes anos e mesmo nos primeiros anos de casados. Era o condomínio, magérrimo na época se comparado com hoje, luz bem mais barata, telefone para quem tinha, e deu. As portarias dos prédios eram desguarnecidas, porteiro era luxo, então o custo com equipamentos de segurança era mínimo ou inexistente. IPTU? Mixaria, e vinha embutido no condomínio.

O QUE NÃO NOS MATA…

…nos fortalece, rezava o antigo brocardo. Mudou. Mata de preocupação, que é uma forma lenta de morrer. Você precisa ter uma cenoura na sua frente, e ela se chama Loterias da Caixa. À noite sonhamos. E queremos mais é desindexar. Neste sentido, a Mega, Quina ou outra modalidade quando acumuladas são um benefício social.

PERIGOS DA VITÓRIA

O ex-prefeito de Porto Alegre Guilherme Socias Villela, um bom e fiel amigo, enviou mensagem dizendo que o maior perigo não é o Brasil declarar guerra à Europa. É vencê-la.

O BRASIL QUE FUNCIONA

Os clientes do Banrisul que estiverem na Expointer e marcarem suas publicações nas redes sociais com a hashtag #BanrisulAgro, podem ser premiados com brindes na agência do Banco, localizada próxima à Praça Central do Parque de Exposições Assis Brasil. Para participar da ação, além do uso da #, a publicação deve ter uma foto em que apareça a marca do Banrisul, e o usuário deve curtir a página da instituição no Facebook ou seguir o seu perfil no Instagram.

Ação de marketing BanrisulAgroA escolha dos brindes ocorre em um jogo de dados – aqueles que cumprem os requisitos participam do jogo e concorrem a um dos seguintes prêmios: chapéu, boné, avental, camiseta, bolsa ou conjunto de squeeze e caneta.

Os interessados em participar da ação promocional podem dirigir-se ao lounge, que fica ao lado da agência do Banrisul na Expointer, onde é possível tirar fotos em um totem e a equipe responsável pela iniciativa está fazendo a distribuição dos brindes.

BEM-ESTAR ANIMAL

Entre as ações que o SENAR-RS leva à Expointer 2019, está a Oficina de Bovinos de Corte e Ovinos. Técnicos abordarão a importância do bem-estar animal para o sucesso da produção e, em especial, para garantir um produto de qualidade para o consumidor. Serão quatro palestras diárias dirigidas tanto ao produtor quanto ao público urbano. Com arquibancada para receber os visitantes e painéis informativos para ilustração dos conteúdos, o espaço ficará localizado no Pavilhão de Ovinos e Bovinos de Corte da feira, com funcionamento das 9h às 18h.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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