Cena rara
Vi uma cena que me comoveu no sábado de manhã. Estava eu bebericando um expresso, no Chocólatras da Dinarte Ribeiro, quando, na mesa em frente, sentaram-se uma idosa e, presumi, seu filho. Precisavam ver como ele a tratava com carinho, paciência, voz suave e compreensiva com sua falta de memória intermitente. Não se vê muito disso hoje em dia.
ELEIÇÃO DE LÁ
Se Donald Trump vencer a eleição, o Brasil terá a continuação histórica da forma com que os Republicanos tratam o País, melhor que os Democratas, também historicamente. Se Joe Biden levar, rezemos, e não só por causa de Jair Bolsonaro.
MOCINHOS E BANDIDOS
Engraçado como os brasileiros veem os dois partidos. Tendemos a achar que os Democratas são pacifistas, do bem e coisa e tal, resquícios do charme e ações do presid3nte John Kennedy. No entanto, é justamente o contrário. Quem começou a Guerra do Vietnã foram os Democratas e quem a terminou foi o republicano Richard Nixon.
Quem fez o acordo Salt, de restrições aos mísseis nucleares balísticos, foram os Republicanos. Quem reatou relações com a China também.
É OUTRO O PERIGO
As sucessivas ondas migratórias de outros continentes para a Europa não vão destruir o futuro do Velho Mundo. Vão destruir seu passado.
GRANDES NOMES
Revi o filme a Revolta dos 7 Homens, sequência do Sete Homens e Um Destino. Lá pelas tantas, o personagem interpretado por George Kennedy pergunta a um mexicano porque seu povo tinha nomes tão longos, às vezes com quatro ou mais nomes do meio.
– Talvez por que temos a vida curta – falou ele, com o sombreiro respeitosamente nas mãos.
Grande frase. Lembra outra do ex-presidente mexicano Porfírio Diaz, uma das melhores que li.
– Pobre México. Tão perto dos Estados Unidos e tão longe de Deus.
EFEITO ESPARADRAPO
As luvas ou a luva de filme plástico que somos obrigados a usar nos bufês de comida a quilo, têm o mesmo defeito dos esparadrapos. Uns não grudam, outros não desgrudam.