• A noite dos ventos uivantes

    Publicado por: • 30 mar • Publicado em: A Vida como ela foi

    Um dos medos da minha adolescência foi o cinema. Filmes de terror não chegavam nem perto desses filmes de cirurgia sem anestesia, mas como era uma sensação nova, até filme de terror muquirana me deixava apavorado.

    Lembro do Monstro do Ártico, filme preto e branco que teve refilmagem. Mas na época, anos 1950, aquele ser disforme, que só apareceu no final deixava de cabelos em pé.

    Foi então que descobri que o terror não mostrado podia ser pior que o mostrado. Como Os Inocentes, que me deixou na posição de olhar só com um olho e o outro tapado. E nem se passava nas sombras da noites, era de dia mesmo. E adaptação do livro A Outra Volta do Parafuso.

    Em matéria de terror explícito, Drácula me pegou pelo cangote. Eu orava a Álvaro Chaves e o cinema era o Orpheu.

    Pior, segunda sessão, noite de ventos uivantes e ninguém nas ruas.

    Rapaz, você não tem ideia do que foi sair na rua Benjamin Constant e caminhar sete quadras nestas circunstâncias. Qualquer barulho de papelão ou lata arrastado pelo vento na rua parecia que dois dentes e uma boca sedenta está a centímetros da minha nuca.

    Quando finalmente cheguei em casa, nunca um  cobertor cobrindo minha cabeça foi tão bem-vindo.

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  • Quarentena, que isso?

    Publicado por: • 30 mar • Publicado em: Caso do Dia

    pessoas desrespeitam a quarentena por causa do coronavírus covid-19 foto de JOão MATTOS

    Em Porto Alegre, o fotógrafo João Mattos flagrou as pessoas curtindo a Orla no sábado, em plena quarentena por causa do coronavírus.

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  • Diário da peste

    Publicado por: • 30 mar • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O PROBLEMA dos especialistas é que eles são Deus. Pelo menos na cabeça deles. E o problema dos modelos matemáticos é que eles não levam em conta variáveis dos alvos que os levaram a essa futurologia matemática.

    Imagem: Freepik

    UM segundo, mas não menor problema dos modelos matemáticos é que não levam em conta o Princípio da Incerteza, do físico alemão Werner  Heisenberg. Podemos calcular a posição e a velocidade de uma partícula, mas nunca ao mesmo tempo. Claro como água de geleira.

    MODELOS matemáticos não levam em conta variáveis absolutamente aleatórias. O imponderável. Por isso que erram tanto.

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    QUANDO os tais modelos e seus autores projetam 500 mil a 2 milhões de mortes no Brasil pelo coronavírus, levam em conta a adaptação do vírus pelas pessoas? Sim, dirão eles. Mas por que os modelos matemáticos iniciais previram mortandade nas crianças, além dos idosos, o que não ocorreu até agora?

    SERÁ que levaram em conta para seus modelos o fato que criança pode ter baixa imunidade, mas que as células novas surgem rapidamente, o que não é o caso dos idosos?

    QUANDO um familiar idoso tem câncer costumamos dizer “ainda bem que ele é velho”, porque nessa quadra da vida a evolução do câncer e mais lenta, diz minha filha Fabíola, doutora em Medicina de Equinos. Mas também  com alto conhecimento de genética e imunologia tanto de animais quanto humanos.

    PRONTO. Você dirá como pode uma veterinária entender de vírus humanos. Está vendo? Você está começando a se achar Deus.

    BOA parte dos inventos incluindo medicamentos se deu por acaso ou foram pensados para uma doença, mas são eficazes em outra, neste último caso.

    Ser a PESSOA certa em momento certo é difícil de acontecer. Então se ponha no lugar de Deus. Você nem receberia um médico desconhecido e humilde que diz ter algo extraordinário que descobriu. Imaginem o que deve ter de gente boa por aí com ideias brilhantes sobre, por exemplo, o coronavírus.

    Mas DEUS é surdo.

    ACONTECE muito no jornalismo atual. O repórter sai da redação com uma forma a qual deve caber qualquer realidade. Quando vai a campo, descobre que ela não cabe na sua forma. Então a realidade que está errada. Tenho saudade do tempo em que repórter reportava. Hoje, repórter é colunista.

    PENSAMENTO DO DIAS

    Como todo surdo, Deus rejeita aparelhos auditivos.

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  • Machado de Assis

    Publicado por: • 30 mar • Publicado em: A Vida como ela foi

    O acaso é Deus e o Diabo ao mesmo tempo.

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  • Publicado por: • 29 mar • Publicado em: Caso do Dia

    COM o objetivo de apoiar seus clientes diante da atual pandemia de COVID-19 e estimular a economia local, a Vero, rede de adquirência do Banrisul, está disponibilizando maquininhas adicionais isentas de mensalidade aos seus estabelecimentos conveniados. A ação visa auxiliar pequenos comerciantes que necessitem de um equipamento extra, especialmente aqueles que tiveram a demanda de serviços de entrega intensificada nos últimos dias, como os segmentos ligados à alimentação e à saúde.


    Segundo o presidente da Banrisul Cartões, Luiz Gonzaga Veras Mota, a empresa está reavaliando mensalidades e propondo novas condições comerciais para atenuar os impactos dessa crise na vida financeira dos seus cliente.

    Uma das preocupações da Abdib, listadas em um grupo de medidas emergenciais, é garantir que as concessionárias de serviços públicos possam manter o fornecimento ininterrupto em áreas como energia elétrica, gás natural, transportes de passageiros e cargas pelos mais diversos modais, água e esgoto, limpeza urbana e resíduos sólidos, iluminação pública e telecomunicações. Para isso, a Abdib recomenda medidas operacionais para que haja condições adequadas para equipes de manutenção e operação dos serviços públicos possam atuar.

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