• Diário da peste

    Publicado por: • 6 abr • Publicado em: Sem categoria

    ENQUANTO o pico dos casos não vem, permitam-me um pouco de otimismo. Primeiro, reitero que os médicos acham que o número de casos no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre deveria ser maior de acordo com as projeções iniciais. Segundo, olhando os números gaúchos e porto-alegrenses do ponto de vista de internados ou já tratados não é o horror que se pensa. Sim, o isolamento é uma das causas, mas não deve ser a única.

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    LEMBRAM que, em meados de março, os especialistas disseram que haveria uma explosão de casos em poucos dias? Não houve. Lembram que eles também disseram que a taxa de letalidade começaria uma curva ascendente mais abrupta? Não se confirmou.

    PARA começar, em parte das pequenas cidades e vilas, o comércio funciona e as pessoas estão mais soltas nas ruas. Nossos vigilantes olhos jornalísticos não enxergam miudezas, sempre foi assim. No entanto, o todo é formado pelas partes.

    MĖDICOS amigos meus dizem que quase dá para dizer que é doença de rico. O Hospital Moinhos de Vento, que é particular, já tratou de 120 casos. O Conceição, que é o QG do SUS, tratou 20. Não arrisco uma explicação, os infectados devem estar em outros hospitais, por aí. Mas dá um minhoca na cabeça.

    MEU otimismo também é  reforçado por notícias  vindas da Austrália. Pesquisadores  veterinários fizeram testes com vermífugos, que são largamente usados na criação de animais, fizeram testes in vitro – ATENÇÃO, in vitro – e constataram que eles inibem a replicação do coronavírus. E não foi de graça que usaram esse medicamento. Ele é conhecido por travar diferentes tipos de vírus. Já fizeram testes até com o HIV. Os australianos acreditam que a formulação para uso humano pode ser eficaz. Aos testes, senhores!

    Imagem: Freepik

    Imagem: Freepik

    ESTÃO vendo as guampinhas ou antenas do malvado? Pois são eles que se atracam na célula humana, até atingir o núcleo. É um vírus “envelopado”. Quando ele está aninhado no lar doce lar, parte para a  replicação. É aí que o vermífugo entra e corta o barato do Covid-19.

    PORĖM, reforço que é promissor. Provisoriamente.

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  • O principal motivo da guera é a paz.

    • Sun Tzu •

  • Publicado por: • 5 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A FIM de ampliar as ações de apoio aos caminhoneiros nas rodovias sob sua administração, a partir desta segunda-feira (06), a CCR ViaSul, em parceria com o Posto Rota 80, no km 80 da Freeway (sentido litoral), distribuirá, diariamente, 100 vales-refeição.

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    ALGUNS  médicos diretamente envolvidos na pandemia acham que, mesmo considerando o isolamento, a essa altura do jogo, o número de casos e óbitos deveria ser maior em Porto Alegre.

    SICREDI lançou um espaço exclusivo para podcasts sobre o atual cenário econômico. O conteúdo “Análise do Dia – Um Podcast do Sicredi” é comandado pelo economista-chefe da instituição, Pedro Ramos. Os podcasts são divulgados à noite, de segunda a sexta-feira, no site do Sicredi: www.sicredi.com.br/economia.

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  • Secos e molhados

    Publicado por: • 4 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Especialistas em migalhas I

    Se os candidatos ou pretendentes a algum cargo eletivo  como as prefeituras, ainda tiverem a mesma disposição de concorrer estamos na frente de um mártir ou de alguém que não lê jornal e que não tem a mínima noção sobre finanças públicas. Aliás é uma das sentidas ausências de políticos em geral.

    Especialistas em migalhas II

    O  certo é que muitos pré-candidatos devem estar reavaliando sua pretensão. Com as despesas enormes – por causa da pandemia, falta ou redução drástica de repasses do Governo do Estado e da União – mais a queda de arrecadação, o futuro prefeito será um  mero administrador de migalhas.

    Meio a meio

    Em algumas rede de televisão, o noticiário dedica metade do tempo para sentar o cacete em Bolsonaro e a outra metade para o coronanavírus.

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  • O naufrágio da banda

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    A Vida Como Ela É
    Nunca antes os motoboys tiveram tanto trabalho e dinheiro. Todo mundo pede comida em casa. Operações de alimentos  congelados também não dão conta da demanda. As mais conhecidas chegam a levar mais de uma semana para entregar o pedido.

    Um motoboy veio ao prédio entregar documentos que eu deveria assinar. Perguntei a ele se estava faturando muito. Resposta:

    – Doutor, estou como a banda do Titanic. O navio afunda, mas ela segue tocando.

    Imagem: Freepik 

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