Semana de nove dias
Detesto a tal “semana decisiva” que os jornais empregam. Ainda mais quando eleição tem segundo turno, o que deve ser o caso. Lá e cá. Se existe uma coisa que aprendi em matéria de eleição, nestes anos-luz de jornalismo, é que segundo turno é outra eleição. Parece óbvio, mas todos ou quase todos não raciocinam assim.
É outra história
Mesmo que as pesquisas deem como prováveis os candidatos mais bem situados lá e cá, a lógica que os levará (ou não…) para o segundão não obedece a mesma do primeiro turno. É uma falha de certa forma estimulada pelos institutos, que deixam a impressão de campanha chapada e sem divisória.
Cartas desmarcadas
É como embaralhar as cartas de novo. Ao contrário do jogo do bicho, não vale o escrito. Já nem fala de alianças e voto útil, essas coisas nossas, mas da cabeça do eleitor. Mesmo que ele tenha dito – especialmente para ele mesmo – que não mudará de voto. Muda sim. Fidelidade no casamento já é difícil, imagina numa eleição.
Missão cumprida I
O Programa Alfa está encerrando as atividades das turmas de 2018. Mais de 1,7 mil alunos participaram do programa do SENAR-RS, que leva alfabetização aos adultos do meio rural.
Conforme o Superintendente do Senar-RS, Gilmar Tietböhl, dentre os programas sociais da instituição, o Alfa é o de maior destaque. Com 19 anos de existência, o programa já alfabetizou milhares de trabalhadores rurais, preparando-os para participarem dos treinamentos técnicos.
Missão cumprida II
As atividades de encerramento irão até o dia 5 de outubro. Os alunos têm participado de diversas programações ligadas ao tema do terceiro módulo do programa, que trata do trabalho cotidiano. No dia 29 de setembro, quatro turmas do Sindicato Rural de Camaquã participarão da Expocamaquã, realizando uma visita à feira e participando de palestras.
Coisas nossas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) luta para desembaraçar na Receita baterias para as urnas eletrônicas. Se para o tribunal é difícil, imagina para um mortal comum. É outra coisa bem nossa. Ora se um componente indispensável para as votações é deixado para a última hora, o que é prioritário então.
E se?
Fico imaginando as manchetes caso as 24 mil baterias não forem liberadas. “Eleição no Brasil cancelada por falta de baterias”, “Fiasco democrático por falta de energia”, “Faltou pilha na urna”.