Rindo de nervoso
É o que diz uma expressão antiga, para mostrar a fragilidade da percepção sobre algum tipo de desastre anunciado. Pois faltando um pouco mais de mês da posse de Lula, o único bombeiro do mundo que apaga fogo com gasolina, o temor reinante é que ele chute o balde e a barraca do bom senso. E nomeie pessoas da esquerda ortodoxa para os altos cargos do governo, nomes que nunca trafegaram pela rodovia do centro.
A ronha mesmo será se Lula nomear para o Ministério da Defesa algum desafeto antigo das Forças Armadas. Hoje um civil para esse ministério já deixa os meios castrenses, o conjunto das Forças Armadas, mais nervosos que ninho de formigas na véspera de um toró.
Mas é preciso rir. Não se pode levar a vida muito a sério e muito menos seus personagens. Só que não é bem assim para os risonhos. Em 5 mil anos de História escrita de alguma forma, só não houve guerras em 312 anos.
O barbudinho sacana
A História se repete uma vez como farsa e outra como tragédia, já disse aquele barbudinho que tem tudo a ver com um filme inesquecível de Sam Peckimpah, cujo título em português é melhor que em inglês: Meu Ódio Será Tua Herança (Wild Bunch). Só a cena inicial mostra que nunca realmente poderíamos dar certo.
As chanchadas da Atlântida
Ainda me assombro como o mundo e o Brasil amadureceu à força, perdeu a ingenuidade, ganhou falsa malandragem e se espichou para a superpopulação por um lado e aceleração do espírito belicoso para outro. Assista na TV paga as comédias da Atlântida produzidas nos anos 1950. Piadinha que hoje faria chorar levavam milhões a gargalhar.
Pixixi no pixoxó
O máximo de sacanagem era o teatro de revista com músicas da moda e mulheres de maiô com plumas no corpo. Pobres avestruzes. Pois os títulos tinham duplo sentido, como “Tem pixixi no pixoxó”. Se alguém não captou, não conhece nem pixixi nem poxoxó.
O deserto
Quando leio textos de alguns jornalistas, sinto que eles leem menos jornais ainda que os que não leem nenhum.
Burocracia metido a sábio
O corretor de texto da Samsung (Android) tem desinteligência artificial. Não só coloca palavras que nunca se pensou em usar, como também insiste no erro após correção manual.