Rindo de nervoso

22 nov • NotasNenhum comentário em Rindo de nervoso

É o que diz uma expressão antiga, para mostrar a fragilidade da percepção sobre algum tipo de desastre anunciado. Pois faltando um pouco mais de mês da posse de Lula, o único bombeiro do mundo que apaga fogo com gasolina, o temor reinante é que ele chute o balde e a barraca do bom senso. E nomeie pessoas da esquerda ortodoxa para os altos cargos do governo, nomes que nunca trafegaram pela rodovia do centro.

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A ronha mesmo será se Lula nomear para o Ministério da Defesa algum desafeto antigo das Forças Armadas. Hoje um civil para esse ministério já deixa os meios castrenses, o conjunto das Forças Armadas, mais nervosos que ninho de formigas na véspera de um toró.

https://cnabrasil.org.br/senar

Mas é preciso rir. Não se pode levar a vida muito a sério e muito menos seus personagens. Só que não é bem assim para os risonhos. Em 5 mil anos de História escrita de alguma forma, só não houve guerras em 312 anos.

O barbudinho sacana

A História se repete uma vez como farsa e outra como tragédia, já disse aquele barbudinho que tem tudo a ver com um filme inesquecível de Sam Peckimpah, cujo título em português é melhor que em inglês: Meu Ódio Será Tua Herança (Wild Bunch). Só a cena inicial mostra que nunca realmente poderíamos dar certo.

As chanchadas da Atlântida

Ainda me assombro como o mundo e o Brasil amadureceu à força, perdeu a ingenuidade, ganhou falsa malandragem e se espichou para a superpopulação por um lado e aceleração do espírito belicoso para outro. Assista na TV paga as comédias da Atlântida produzidas nos anos 1950. Piadinha que hoje faria chorar levavam milhões a gargalhar.

Pixixi no pixoxó

O máximo de sacanagem era o teatro de revista com músicas da moda e mulheres de maiô com plumas no corpo. Pobres avestruzes. Pois os títulos tinham duplo sentido, como “Tem pixixi no pixoxó”. Se alguém não captou, não conhece nem pixixi nem poxoxó.

O deserto

Quando leio textos de alguns jornalistas, sinto que eles leem menos jornais ainda que os que não leem nenhum.

Burocracia metido a sábio

O corretor de texto da Samsung (Android) tem desinteligência artificial. Não só coloca palavras que nunca se pensou em usar, como também insiste no erro após correção manual. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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