Reputação manchada
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, semana passada, um alerta, que será reforçado dia 15 deste mês, que o adoçante aspartame pode ser ou é cancerígeno. Ele é muito usado pela indústria de refrigerantes, iogurtes e doces ditos lights ou sem açúcar.
Em primeiro lugar, deixa eu botar uma minhoca na OMS. Nos anos 2010, ela admitiu que um dos seus cientistas fajutou dados (alarmantes) sobre a gripe H1N1, que serviu de base para a fabricação de vacinas em massa. Ou seja, erro imperdoável. E de propósito.
O caso covid
Há um mês e pouco, a mesma OMS divulgou um pedido de desculpas por ter induzido o povo britânico a se vacinar contra a covid, posto que efeitos colaterais – pelo menos lá – foram muitos e atingiram pessoas sem histórico de doenças cardiovasculares. Tirem suas conclusões.
Nenhum jornal brasileiro deu guarida a esse comunicado. Creio que mais pela reação da seita. Vivemos a Idade Média nesse aspecto, vocês sabem. Só falta a fogueira. Pelo menos que se discuta isso de peito aberto e sem patrulhamentos.
Quem sabe açúcar e banha?
Voltando ao início, se aspartame é perigoso, se outros adoçantes também não estão livres de suspeitas, por que não ingerimos refrigerantes ou lácteos com o velho e bom açúcar? Pode fazer mal, engordar etc, mas pelo menos não dá câncer, ao que se saiba.
E viva o porco
Mesma coisa com óleos vegetais. Já levantam suspeita sobre óleo de coco e de canola. O de soja pode ter traços de defensivos agrícolas. Então vamos é de banha de porco, que foi reabilitada e dela se diz – cientificamente – que é melhor que usar óleo vegetal.