Por que ETS não invadem o Brasil?

12 abr • Sem categoriaNenhum comentário em Por que ETS não invadem o Brasil?

Mandaram escalões avançados durante anos. E os relatórios que enviaram desanimaram o alto escalão.

Lá atrás, quando fizeram o arcabouço do plano econômico, os cálculos se basearam na moeda cruzeiro. Quando tudo estava pronto, um espião brasileiro enviou um alerta.     

– Suspende que o Cruzeiro virou Cruzeiro Novo!

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E dê-lhe a recalcular, como o GPS. Depois de alguns anos cósmicos, fizeram contagem regressiva. Já estavam embarcando nos Ovnis quando o espião terráqueo mandou outro alerta.       

– Suspende que agora a moeda é o Cruzado!

Foi um desânimo só. O ET economista-chefe foi demitido. Entrou um substituto que conhecia alguma coisa do continente europeu, mas não do Brasil.

https://cnabrasil.org.br/senar

Com a ajuda de estagiários, fizeram um plano econômico tão logo as forças armadas aéreas etesianas sentaram nos Ovnis. O filho do espião original, um político que queria um alto cargo no futuro Ministério das Obras Públicas, viu que era fria.       

– Suspende que trocaram de novo!

Eles não sabiam, mas – no total – o Brasil trocou de moeda seis vezes. Na última, surgiu o Real. Como o plano levava em conta inflação alta, que baixou a 2% ou 3%, escangalhou de novo o dia D dos ETs.

Demitiram o economista-chefe. Melhor botar um político-chefe, ponderou o Ministro ET da Casa Civil, para desgosto dos generais. Dito e feito. A primeira coisa que ele fez foi mapear os partido políticos.

Quando mostraram a ele que eram 36 os partidos brasileiros fora os que estavam na fila, bateu um calafrio. Já tinham se atrapalhado com a França ao saber que país tinha mais de 400 tipos de queijos, como dissera um antigo líder de nome Charles de Gaule.

Começaram pelo MDB, que já fora PMDB e antes dele, MDB. Ué, mas o que ser isso? 

O consórcio dos planeta ETs então apoderou-se dos corpos dos caciques da sigla, depois dos outros grandes. Tudo pronto de novo para a invasão, quando o espião mandou outro twitter espacial.         

– Suspende por que eles brigam uns com os outros!

Foi a conta. O Comitê Central concluiu que invadir o  Brasil seria um péssimo negócio. Só para controlar a  bronca, ia ser uma missa. Demitiram o espião, que entrou na Justiça Trabalhista e levou um terço da  verba destinada à invasão. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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