Pifou geral
Tudo está pifando neste mundo. Pifa a internet, pifam os atendentes e balconistas, pifam os empregados, pifam os patrões, pifa a qualidade dos eletrodomésticos, pifam até o tamanho dos sapatos masculinos.
Já vinham pifando os corretores de texto, a qualidade da comida. As salsichas de cachorro-quente estão pra lá de Bagdá. A engenharia de trânsito não sabe como evitar os congestionamentos.
Pifam também as obras públicas. Pontes e viadutos dão problemas tão logo sejam inaugurados.
Vejam o exército russo. Todo mundo, inclusive a CIA, pensava que ele era formidável e não teria adversários. Pois pifou. Só conseguiu ocupar 20% da Ucrânia.
Os maravilhosos caças Sukoi também pifaram, assim como os tanques. Pifam os analistas e criadores de cenários geopolíticos e os previsores do tempo. Cá no Sul, pifam até no tempo de ontem.
Pifa a imprensa, pifam os políticos e até mesmo o entregador de comida pifa, assim como a comida que trazem.
Estou esperando as eleições para ver o quanto os institutos de pesquisa vão pifar. Traçadores de cenários econômicos também pifam. E só o que não pifa é o imponderável.
Fest é fest
Se me permitem um pouco de galhofa, acho muito engraçadas as “fest” que os gaúchos realizam. Temos frangofest, suinofest, e não duvido que venha a pizzafest, o máximo em fusão de línguas, italiano e alemão. Ainda veremos o picoléfest e a polentafest e talvez o cachorro-quente fest. E dizer que tudo começou com a Oktoberfest.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
