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As notas que seguem contam a vida dos mexilhões, dos gambás e de um certo peixe que pode vier 200 anos para culminar nas lendas que cercam Roberto Marinho passando pelo papel do fuzil de assalto AK-47 e sua importância na durabilidade dos afegãos, curdos e outros povos da região.
O frango é abatido em torno de 40 dias. Frango caipira, que leva vida mais saudável no campo, vive bem mais. Normalmente, vira galinha e também vai para a panela. Se a galinha é muita velha, servem-na em forma de galinhada, com arroz. Quando a indústria de engorda do frango começou, o frango levava mais de 60 dias para chegar à mesa. Foram reduzindo, reduzindo e hoje é o que a casa oferece.
Em menos de 30 anos, os brasileiros passaram de uma expectativa de vida de 60 e poucos anos para 82, dependendo da região. Japoneses marcam 88/90 anos. Os afegãos, curdos e outros povos na mira do AK-47 têm tradição de longevidade não fossem os conflitos que vêm desde os tempos primordiais. A Aids, ebola e outras doenças liquidaram os africanos.
Os animais que têm a vida mais curta são os insetos, dias ou apenas semanas de vida, como a mosca. Só dá para fazer filho uma vez e lá se vai ela para o céu das moscas. Formigas operárias também têm vida curta, e isso é autoexplicável. Animais mesmo, o gambá está entre os 10 mais, um ano e meio. Ou menos. Gambá-homem também tem vida curta. Borboletas vivem no máximo seis semanas. Também, vivem borboleteando, é no que dá.
Os médicos juram que o sal faz mal. Não parece. A fêmea do peixe blacktip rockfish vive até 200 anos. A lagosta até os 100. Tudo que vive na água salgada é longevo, de mariscos a baleias. Tem mais. A esponja de Antártida pode viver 1.500 anos. O Bob Esponja vai demorar para sair das telas de TV, esse chato dúbio. E a água viva é tão vida que pode chegar aos 500 milhões de anos.
abr 28 •
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