• …e pousa nas redações

    Publicado por: • 12 jan • Publicado em: Notas

     Cerca de 300 postos de trabalho foram fechados, mas a empresa não divulgou nenhum número oficial. Ele afirma ainda que a onda de cortes deverá atingir entre 30% e 35% do efetivo do grupo, incluindo profissionais do primeiro time. Quem primeiro deu essa informação, aqui no Sul, foi o blogueiro Políbio Braga.

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  • De muda

    Publicado por: • 12 jan • Publicado em: Notas

     Colunista Ricardo Noblat deixou o jornal O Globo depois de 11 anos. Vai fazer seu blog na revista Veja. É profissional de proa.

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  • É mesmo!

    Publicado por: • 12 jan • Publicado em: Notas

     Do meu amigo Paulo Pruss: “Acho no mínimo estranho, os vereadores e deputados, ao final de um ano, publicarem, não faltei nenhuma sessão, o único presente em todas as sessões e por aí vai. Ué eles não são pagos para isso? Imagine, jornalistas, bombeiros, médicos, garis e outras profissões, no fim do ano, colocarem em suas redes sociais “não faltei ao serviço esse ano”.

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  • Um militar chamado Cáldivel

    Publicado por: • 11 jan • Publicado em: Caso do Dia

     Alguém do Face mencionou que ouviu uma repórter de rádio da Capital chamar a rua General Caldwell de “Cáldivel”. Sugeri que o autor, o amigo Auber Lopes de Almeida, não insistisse no post sob pena de termos uma epidemia de bebês com nome de Cáldivel. O Maiqueljaquison começou assim. Erro de repórter é mais comum do que se pensa. Começa que eu divido onde fica essa rua.

     Já comentei aqui sobre a vacância de notícias nos meses de verão, mas o furo é mais embaixo. Já defasadas em quantidade e qualidade, as redações sofrem novas baixas com as férias do primeiro time. Aí vem o interino e sua tesão de mostrar serviço. Ocorre que temos muito mais que simples erros de grafia, a mídia hoje tem crassos erros de informação, coisa de doer na alma.

     Não é de hoje, começou quando as gerações mais novas e iletradas, sem bagagem cultural e sem cultura geral passaram a ser o grosso das redações. Somando-se a isso o fato de boa parte ter um vocabulário de não mais de cem palavras, um estoque baixíssimo, chegamos a uma melancólica conclusão: estamos contando a história como ela não é.

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  • Firme em cálculos?

    Publicado por: • 11 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Nem tinha 17 anos quando um amigo do meu pai perguntou se eu não gostaria de ganhar um dinheiro como frentista do posto de combustíveis dele. Como ficava do lado da minha casa, achei a ideia ótima. Primeiro, ele colocou uma série de questões básicas, teria que ser fora do horário da escola, procedimentos de segurança que eu teria que fazer, entre outras.

     Tem que esclarecer que todos os adolescentes daquele tempo queriam entrar rápido em um trabalho para ganhar alguns trocados que fosse. Não existia essa proibição de menor de idade trabalhar. Eu e muita gente da minha geração, hoje, damos graças a Deus por isso. Não pode isso e aquilo e, desse jeito, estamos criando poltrões ou florzinhas-não-me-toques. Então o amigo do meu pai fez a pergunta final:

     – És firme em cálculos?

     Puxa vida, não tinha contado com isso. Eu não era. Antes das calculadoras manuais, você tinha que fazer as quatro operações de forma rápida e precisa com lápis e papel. E do frentista exigia-se isso, para calcular quanto o cliente tinha que pagar por xis litros de gasolina vezes o preço quebrado do litro. Acabei não conseguindo o emprego porque eu não era bom em cálculos.

     Há pouco tempo, lembrei desse episódio e fiquei matutando qual seria meu futuro financeiro se eu tivesse conseguido o emprego de frentista. E à luz de hoje, foi até bem melhor. Naqueles tempos, a bomba não fazia CLIC quando a gasolina atingia o sensor. Tinha de saber quando o taque estava cheio no olho e, principalmente, no ouvido.

     Imagina uma bomba sem CLIC.

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