• Obra de arte no céu

    Publicado por: • 17 maio • Publicado em: Notas

    Colaboração do meu amigo e ex-prefeito de Porto Alegre Guilherme Socias Villela. Entre outras obras, foi ele quem criou o Parque Marinha do Brasil e os corredores de ônibus. Queima de fogos em comemoração ao dia do Monte Fuji no Japão. Fogos de artifício. Obra de arte no céu ao som da Abertura da ópera “Guilherme Tell” de Rossini.

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  • Zero de memória

    Publicado por: • 16 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

      A Vida como ela foi de hoje fica por conta do Renato Rosa, com este texto que ele publicou no Face.

       Sou useiro e vezeiro em repetir e a gabar-me da maravilha que é a minha memória. Pura fantasia comodista que agora ficou comprovado que ela não é nenhuma Brastemp. Pois não é que a amiga Cida Moraes desencavou-me uma história lá do início dos anos 80 para sacudir o pó do tempo?

       Cida rememorou certa noite quando curtimos – mais a amiga Iarema Henderson – um show do Cauby Peixoto no Alambique’s bar. Contou-me que, após bis e tris, entreguei um disco do cantor a seu produtor e marcamos encontro para a hora do almoço do dia seguinte e que, cumprindo o ritual combinado, lá fomos rente que nem pão quente ao encontro da dupla no City Hotel. Lá chegando, subimos para o apartamento de Cauby, que nos recebera com muita alegria e simpatia e mais…que ato contínuo descemos para o restaurante e almoçamos!!!!!

       E a parte cruel: não lembro desse episódio nem com bula papal!!! Adorei saber, é um fato para matar de inveja o maior fã de Cauby que conheço, que é o “velho” amigo Luís Felipe Tavares!!!! A imagem reproduzida é a coluna do saudoso amigo e jornalista Mário Pereira (que escrevia em Zero Hora com o pseudônimo Carlos da Maia, o elegante personagem criado por Eça de Queiroz). God times e memória…zero, obrigado.

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  • Rescaldos da batalha

    Publicado por: • 16 maio • Publicado em: Caso do Dia, Notas

       Marquei hoje a consulta com meu cirurgião, Daniel Azambuja, que quer me dar uma geral para ver se está tudo nos trinques com a cirurgia que fiz para retirada de um tumor no reto. Para os que não sabem, foi um sucesso. Não precisei de quimioterapia e nem de bolsinha após a operação.

    Imagem: Freepik

    Porém…

       …tudo tem um lado positivo. Antes de fazer os exames (meu plano é Unimed e dele não tenho queixas, ao contrário), dei tratos à bola de como oxigenar meu saldo bancário, que estava perigosamente baixo. Mas graças ao tumor por algum tempo, dois meses, não tenho mais essa preocupação. Eu tenho seguro, e a apólice informa que doenças invasivas pagam um bom dinheiro. Não dá para ficar rico, mas a preocupação de antes tomou Doril e sumiu. Hay plata. Provisoriamente.

    O crime compensa

       A Holanda está fechando presídios por falta de presos. Qualquer brasileiro que lê ou ouve esta informação tratará de se beliscar para checar se não está sonhando. Igualmente, países nórdicos também são conhecidos pela suavidade das instalações e tratamento dos apenados, pelo menos aqueles não violentos ou que ofereçam risco para os colegas e guardas.

    Lar doce lar

       Então se trata de dizer que, sim, o crime compensa por lá. Se teve o desprazer de ser pego em alguma falcatrua, cumprirá pena em ambiente muito melhor do que, digamos, o Presídio Central de Porto Alegre. Em comparação com seus colegas brasileiros, estas prisões são hotel cinco estrelas. Algumas até piscinas têm, aquecidas, e olha que não estão no Nordeste brasileiro ou nos trópicos.

    A dissuasão

       Nunca saberemos em que grau a fama dos presídios brasileiros é capaz de dissuadir alguém a desistir do primeiro crime ou dos crimes seguintes, sejam eles quais forem. Nos países que citei, sem dúvida as imagens de celas com TV, banheiro limpinho e celas folgadas, ar condicionado e calefação, comida que se possa comer sem fechar os olhos de tanta sujeira e bichos, não devem promover desistências em iniciativas criminosas.

    Um lar no inferno

       Agora imaginem o contrário. Peguem um nórdico, botem nele aqueles óculos de realidade virtual em que sejam mostradas imagens das nossas prisões superlotadas e perguntem a ele se o crime que cometeu possa ser purgado na cena que ele está vendo em 3D. É pesadelo para toda a vida.

    O mais longo dos dias

       Já é o quarto Uber que pego para fazer corridas em trajeto conhecido por mim e até pelo motorista em que o GPS da empresa mostra o caminho mais longo e mais complicado. Ah, mas eles levam em conta os congestionamentos. Neca. Todos os que percorri estavam tão ou mais complicados quanto os mais curtos. Ontem, comprovei a observação, no trajeto do Moinhos Shopping ao Jornal do Comércio. Então, qual é, Uber?

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  • O invisível é real. As almas têm o seu mundo.

    • Alfred de Vigny •

  • Orla iluminada

    Teste de iluminação na Orla do Guaíba em Porto Alegre - crédito: divulgação PMPA

    Publicado por: • 15 maio • Publicado em: Caso do Dia, Notas

       Bonito, não? É aqui mesmo, em Porto Alegre. Foi obtida durante o teste de iluminação da nova Orla do Guaíba. Custou, mas essa caveira de burro a Capital conseguiu desenterrar. Oremos, porque sempre pode ter alguém pronto para melar o jogo.

    Leis inúteis

       Matéria na Zero Hora de ontem mostrou que 62 das leis aprovadas pela Assembleia Legislativa têm pouca ou nenhuma relevância para a população. É nome de rodovia, dia disso, dia daquilo. Não sei porque alguém ainda não inventou o dia do maricá e da urtiga – dizem que esta última é medicinal. Os franceses bebem sopa de urtiga, aliás. Pronto, dei a ideia. Breve aqui.

    Me engana que eu gosto

       O fato é que temos em torno de 300-400 mil diplomas legais, leis, portarias e outros que tais – o número exato ninguém conseguiu levantar. Enquanto uma minoria de deputados e vereadores fazem força para descartar leis inúteis, quando não tolas, a maioria aciona a máquina de fazer projetos apenas para agradar eleitores ou regiões dos parlamentares.

    Máquinas de fazer nada

       O diabo é que, na imaginação perigosa do eleitor, bom parlamentar é aquele que apresenta o maior número de projetos de lei. Os deputados e vereadores capricham em criá-las, sabendo que a quantidade e não a qualidade sensibilizam os eleitores.

    Senhas

       Com quilômetros de senhas que precisamos usar no dia-a-dia, nós humanos somos meros números ou uma sequência de 1 e zeros dispostos em fila. Vai chegar o dia em que seremos batizados com senhas ou códigos de barras. O cinema já se aventurou nessa seara.

    Engano de estado

       Falar em seara: nos anos 1960, policiais do Dops apreenderam uma série de livros subversivos na Livraria Coletânea de Porto Alegre. Um dos títulos teve a apreensão justificada porque incitava a luta armada, Ceará Vermelho. Só que o nome era SEARA Vermelha, de Jorge Amado.

    JC

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