• Curta o dia

    Fernando Albrecht em foto de João Mattos

    Publicado por: • 11 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Na bicicletinha, que me acompanha na foto acima, o arame forma a expressão Carpe diem, que todos nós sabemos e conhecemos, curta o dia, no popular. Na realidade, é apenas parte e, por questões de economia de arame usadas na sua confecção, não deu para engatar toda a frase, que é “Carpe diem quam minimum credula postero”. “Aproveite o dia e confie o mínimo possível no amanhã”. A frase foi escrita por Horácio Flaco (65 a.C.- 8 a.C.), poeta e filósofo da Roma Antiga.

    Foto: João Mattos 

    Definitiva

    Sempre me pareceu que e expressão latina é uma excelente forma de se viver e sobreviver no Brasil.

    O futebol das arábias

    E se um sheik ou até mesmo um emirado comprasse um time brasileiro, mas comprar mesmo, negócio para gerir sozinho sem cartolagem ou ingerência diretiva de quem quer que seja? Tipo o Paris Saint-Germain, que é de um fundo de investimentos ligado ao governo do Catar. Tenho cristalizado opinião que, no Brasil, não daria certo. Começando pelo princípio, já temos um clube de futebol paulista que é de propriedade da Red Bull.

    Aqui não

    Quando o time entra em campo, e a partida é televisionada, a Rede Globo trata-o como errebê, para não divulgar de graça a marca do energético. Desde criança, aprendi que um negócio é bom quando é bom para os dois. Então, não sei se Red Bull não quis nada com a Globo ou é vice-versa. É uma coisa bem nossa. Fica um cheiro de jequismo no ar.

    Ai dos vencidos

    Nada de novo no front futebolístico. Ai dos vencidos, já disse Júlio César. O Neymar ainda não foi esquecido. Vi a capa de duas revistas, uma argentina e outra não-identificada. Na publicação dos Hermanos o título é Neymal; na outra, ele aparece sentado no gramado coberto de etiquetas de “frágil”. Mas ninguém pegou o pé do Tite, o que não é normal. Não estou pedindo que peguem, apenas constato.

    Zagalo fala

    Não sei quem contou a piadinha, mas achei legal. Perguntaram pro Zagalo se o time dele, de 1958, ganharia da Bélgica. O velho Lobo respondeu: “A gente ganharia de 1 a 0”. O jornalista repicou: “Mas só de 1 a 0?”. E o Zagalo: “Tem que ver que o nosso pessoal já tá com quase 80 anos” (Resgatada pelo jornalista Plinio Nunes).

    Perguntinha

    Eu queria saber dos meus amigos operadores de Direito se o desembargador federal Rogério Favretto não deveria ter se declarado sob suspeição quando entrou o pedido de habeas corpus de Lula. A pergunta tem a ver porque um dos impetrantes, o deputado petista gaúcho Paulo Pimentel, disse para a Folha de S. Paulo que mantém amizade com o magistrado há muitos anos, amizade certamente correspondida. E então?

    Itaipu toca ficha

    A Itaipu Binacional é uma estatal interessante. Não cuidam apenas da geração de energia, investem em preservação de flora e fauna em toda a sua região e até fora dela. Desenvolveram um carro elétrico e estão muito atentos a energias alternativas.

    Boa ideia

    Na energia convencional, Itaipu que estimular o surgimento de projetos de geração distribuída na região Oeste do Paraná, tendo como base o uso de fontes renováveis no conceito microgrids, novo no País. A ideia é criar pequenas redes de energia (microgrid), que possam operar e se sustentar de forma isolada, como backup, em situações de falta da rede de distribuição.

    Perplexidades

    Todo mundo fala “época de vacas magras”. Não interessa se ela é magra, interessa se ela tem leite no ubre, ora bolas. Ou tetas.

    UTI de Canoas já respira…

    Reinaugurada em janeiro deste ano, a UTI Adulta do Hospital Universitário (HU) já recebeu mais de 450 internações. Desativada desde 2015, por falta de investimentos dos antigos gestores, a ala foi completamente reformada e estruturada para receber pacientes. 

    …sem aparelhos

    A reforma possibilitou a abertura de um espaço moderno e equipado, com 12 leitos à disposição dos pacientes. Na reabertura da unidade, o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, ressaltou que a UTI do HU pode ser considerada “de primeiro mundo e umas das mais modernas do país”.

    Unanimidade

    O idealizador da reforma trabalhista, o deputado federal e ex-ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira, é uma unanimidade entre os empresários. Recentemente, ele foi homenageado em São Paulo pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), formada por oito das maiores instituições brasileiras representativas da área. Elas são responsáveis por 15% do PIB brasileiro, 65% das operações de crédito e débito no país, e pela geração de 22 milhões de empregos diretos.

    Prestígio

    A edição das Jornadas em Porto Alegre ocorre em 13 de julho, próxima sexta-feira, no hotel Sheraton, no exato dia em que a lei da reforma completa um ano de assinatura. A reunião-almoço já tem as presenças confirmadas do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ronaldo Fonseca, do prefeito de Porto alegre, Nelson Marchezan, do ministro do TST Aloysio Corrêa da Veiga, e dos presidentes Luiz Carlos Bohn, da Fecomércio, Gedeão Pereira, da Farsul, Gilberto Petry, da Fiergs, Antônio Cesa Longo, da AGAS, Luiz Gonzaga Motta, do Banrisul/ASBANCOS, e de Renê Ferreira de Oliveira, da ADCE Porto Alegre.

    Quebrando paradigmas

    Jornadas Canoas 10.07 (1)Ontem (terça, 10), foi a vez de Canoas receber as Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho. O idealizador da modernização trabalhista, o deputado federal Ronaldo Nogueira, abriu o ciclo de palestras, relembrando a conjuntura do país antes da assinatura da Lei 13.467/2017. “No dia 22 de dezembro de 2016, todas as centrais sindicais estavam no Palácio do Planalto para celebrar um consenso. E eu notei que nós precisávamos avançar e quebrar paradigmas”, contou Nogueira.

    Atualização necessária

    De acordo com o desembargador do TRT-RN Bento Herculano Duarte Neto, há mais de 30 anos já se falava em flexibilização do trabalho. O desembargador lembrou ainda que governos anteriores promoveram mudanças, mas nenhum realizou algo da magnitude da reforma trabalhista liderada por Ronaldo Nogueira. “A nova lei faz uma espécie de atualização do que existia”, completou Duarte Neto.

    Evento lotado

    Cerca de 150 pessoas, entre líderes empresariais e da comunidade em geral, participaram das Jornadas em Canoas. O prefeito do município, Luiz Carlos Busato, também prestigiou o evento. A próxima edição das Jornadas acontece hoje (quarta, 11), na cidade de Pelotas, às 12h, no M. Tower, na Rua Félix da Cunha, 213. Mais informações no site www.ibecnet.com.br.

    Jornal do Comércio

    Leia e assine o JC clicando aqui.

    Publicado por: Nenhum comentário em Curta o dia

  • O homem tem duas faces: não pode amar ninguém se não amar a si próprio.

    • Albert Camus •

  • A brusca volta

    Publicado por: • 10 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Foi como uma migração de gnus. Já um mês hordas deles fizeram sua viagem em busca de pastagens mais verdes e, agora, retornam às pradarias de origem. Ainda restaram alguns que estão devorando o pouco capim que restou. Mas, em uma semana, eles também farão a viagem de volta.

    Eldorado de latão

    Foi assim a cobertura da Copa do Mundo pelos gnus – os jornalistas e técnicos que saíram do Brasil em busca do Eldorado do Hexa. Não deu, como sabemos todos, e agora resta às direções de programação e comercial dos veículos reorganizar a vida sem a seleção brasileira. Certamente, o comercial é quem mais vai lamber as feridas, posto que se previa a glória, que sempre traz mais faturamento.

    Pausa de caneca

    Vamos ficar só no negócio das canecas com o logotipo Brasil Hexa. Quantos milhões delas não nasceram?

    Bode expiatório

    Acordamos todos e, abrindo a janela, deparamo-nos com o Brasil de sempre, as guerras e atentados de sempre, os desastres naturais de sempre e, exceção, o caso da gurizada presa em caverna na Tailândia teve ampla cobertura. O bode expiatório, depois que todos estiverem a salvo, vai ser o professor, que levou a meninada. Vai sobrar para ele, ah se vai!

    Outra volta no parafuso

    As redações já estavam mais magras por conta do passaralhos (*) anteriores, quando as verbas publicitários fizeram os veículos de comunicação abrir mais um furo no cinto, bem no finzinho. Ou outra volta no parafuso, livro de Henry James. Por isso, durante a Copa, parecia que não havia notícias realmente novas.

    (*) gíria de redação que significa demissões em massa de jornalistas

    Cheiro de lança no ar

    Havia notícias novas, sim, senhores, e não só na Tailândia. Notícias sobravam, faltaram é jornalistas a escarafunchá-las. E, quase na linha de chegada da volta dos gnus, veio o caso Lula. Foi uma patuscada. Feita sob medida para ser um rutilante factóide, que por enquanto só movimentou parte da militância na colina do xadrez curitibano.

    O passado presente

    O que deu errado na escolha do dia para entrar com o habeas corpus de Lula foi que o desembargador plantonista -que tentou mas não levou à soltura do ex-presidente- tinha notória ligação com o PT. Antiga, é verdade, mas ainda fresquinha. Assim que veio a lume a notícia, logo após o nome de Rogério Favretto, enfileiraram-se estas ligações estreladas, desde os prefeitos e governador petistas de Porto Alegre, até o fato que ele ganhou o posto pela caneta de Dilma Rousseff. Não tinha como ser diferente. Ninguém escapa do seu passado. Ele está sempre à sua frente.

    Valei-nos São Cristóvão!

    Das 42 mortes no trânsito de Porto Alegre, no primeiro trimestre de 2018, 22 foram de motociclistas. Tá bom assim ou querem mais vinagre na salada?

    Na pressão

    Só quem pode botar pressão em Donald Trump na guerra tarifária que desencadeou contra a China são os empresários republicanos que perderão negócios, especialmente nos estados com senadores republicanos. Mas Trump tem um topete que sai da frente.

    Geração de empregos

    Jornadas Santa Cruz 09.07 (1)Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, recebeu, nesta segunda-feira, as Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho. Abrindo o ciclo de palestras, o deputado federal e idealizador da modernização trabalhista, Ronaldo Nogueira, defendeu o crescimento do país neste primeiro ano da nova lei. “O Brasil real é de 27 milhões pessoas que precisam voltar ao mercado de trabalho. O Brasil tem riqueza para isso. E o Brasil vai produzir mais de um milhão de empregos formais em 2018”, projetou Nogueira.

    Crítica ao trabalho informal

    Fechando as Jornadas em Santa Cruz, o ministro do TST Aloysio Corrêa da Veiga criticou a informalidade que existia antes da reforma. “A mudança da lei da trabalhista não será o milagre para as mais de 30 milhões de pessoas que esperam entrar no mercado de trabalho. Nós temos que encontrar meios e mecanismos de trazer essas pessoas da informalidade ao mercado de trabalho”, concluiu o ministro.

    Jornadas na Região Metropolitana

    A próxima edição das Jornadas acontece nesta terça-feira, dia 10, em Canoas. O Canoas Parque Hotel recebe o público a partir das 12h. O calendário completo está disponível no site www.ibecnet.com.br e as inscrições são gratuitas.

    Crédito: Divulgação/Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho

    Leia e assine o JC clicando aqui.

    Publicado por: Nenhum comentário em A brusca volta

  • Em terra de Saci um par de sapatos dá para dois.

    • Garçom Zezinho, do Gambrinus •

  • Emprego longa vida

    Publicado por: • 10 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

    O blog Espaço Vital do advogado e jornalista Marco Antônio Birnfeld (http:// www2.espaçovital.com.br) comenta que “salvo surpresas, Gilmar Mendes fica no STF até o final de 2030. Duvidar, quem há de? Com todo respeito, emprego perpétuo com um belo salário é o sonho nacional. Nada a ver com o Judiciário, mas no Brasil, sabem até os elevadores dos tribunais, existem duas classes de cidadãos: os que se aposentam com a merreca da aposentadoria do INSS e os que, mesmo aposentados, ganham vencimentos integrais como se na ativa estivessem. O mundo não é justo. Pelo menos o mundo brasileiro”.

    Quanto à nota sobre o ministro Gilmar Mendes, recorde-se uma lenda que cerca o jornalista Roberto Marinho, da Globo (fundou a rede quando tinha 60 anos, então tem que tirar o chapéu), cuja lucidez e preparo físico eram espantosos. Contam que, nas reuniões de diretoria, ele sempre alertava seu board sobre o futuro da Globo.

    – Se um dia eu vier a morrer…

    Outro causo foi quando quiseram dar a ele uma tartaruga marinha no aniversário de 80 anos. Marinho agradeceu, mas não quis o mimo.

    – Sabem como é, a gente se afeiçoa aos bichinhos e, quando morrem, sente muito sua falta.

    Publicado por: Nenhum comentário em Emprego longa vida