• Torre de Babel

    trf-4 favreto vira uma torre de babel

    Publicado por: • 9 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    De tédio é que não se morre no Brasil, dizia o professor Joaquim Felizardo, mas também não precisavam exagerar. A pugna entre o desembargador Rogério Favretto, que está no TRF4 pelo quinto constitucional, e o corpo do Tribunal Federal mostra o lado ruim da não-monotonia tupiniquim. Mas é um caminho muito perigoso quando juízes brigam.

    Sempre se diz que o tecido social está muito engraçado no Brasil, é que corria o risco de rasgar. O tecido judiciário já se rompeu há um tempo. O resultado é esse solta-não-solta do preso mais famoso do Brasil. Já se ouvia um ronco surdo ao fundo. Mas, para mim, o marco zero começou com a autodesmoralização do Supremo Tribunal Federal, com suas briguinhas que se tornaram barracos iguais aos de briga de comadres.

    Então o que está se rompendo é o tecido judiciário que provoca um som não de rasgo, mas de trovão de uma tempestade que está sobre nossas cabeças. E dá munição extra para os defensores de Lula e da esquerda. Como se sua majestade não tivesse nenhuma culpa em cartório.

    Anatomia de um castigo

    Poderia ser anatomia de um crime, como no filme de Otto Preminger, se tivesse sido crime. Mas não foi. Foi um acidente de avião, e todos os acidentes com aviões não têm causa única. Os investigadores nunca procuram a causa única porque sabem que é uma sucessão de eventos. Pode começar com um piloto cansado, passar pela rebimboca da parafuseta até chegar à gota d’água.

    Canarinho belga

    Como na frase do dia que coloquei semana passada, um ditado português, depois de uma catástrofe, todo mundo fica mais sabido. E mais profeta do passado, especialmente entre torcedores e – por que não? – da crônica especializada. Afinal, custou um bocado de grana para os órgãos de comunicação os colocarem na Rússia para cobrir a vitória, e precisam agora cobrir a derrota. Tipo encher dois quilômetros de linguiça.

    Causa finita est

    Dito isso e assumindo a condição de mero telespectador nada fanático, era consenso desde o início que nosso time não empolgava, parecia que estava com um cilindro a menos, titubeante como uma anta manca. E na sucessão de eventos, ficamos reféns de um só jogador – como na Teoria Heliocêntrica, aqui temos (ou tínhamos) Neymar no lugar do Sol – erros da CBF lá atrás e outros eventos. Podia ter sido diferente SE isso e SE aquilo. Mas não foi, ponto final.

    Do ar para o solo

    A AirScout é o novo cliente da agência porto-alegrense Moove, empresa de tecnologia e inovação entra no Brasil com estratégia de comunicação criada pelo Núcleo Agro da agência gaúcha. A empresa norte-americana, líder em Gestão Proativa de Cultivos, com sede na Pensilvania, está entrando no Brasil por meio da parceira brasileira AirScout Brasil.

    Precisão máxima

    O ovo de Colombo da AirScout foi desenvolver a obtenção de imagens áreas térmicas para análise do solo, temperatura, infestação de doenças nas plantas entre outros dados. Enfim, é a mais nova ferramenta da agricultura de precisão.

    Mobilidade chinesa

    Tenho dois aplicativos no meu celular, o Uber e a 99Pop. Não tenho queixas do Uber, pelo menos não até agora. Dizem que o 99 é mais barato, mas nas minhas demandas, o Uber nunca atrasou. Mas o que eu não sabia é que a 99 integra a gigante chinesa DiDi Chuxing. É para ver o dinheiro que dá para estas e outras do ramo, que têm a maior frota de táxis do mundo sem ser dona de nenhum.

    A debulhadora

    Sempre conto a história de um pecuarista de Quaraí (RS) que vinha a Porto Alegre de dois em dois anos. Aqui chegado, arregalava os olhos quando nós falávamos das novidades tecnológicas. Quando o celular tijolão pareceu, na segunda metade dos anos 1990, ele ficou olhando o aparelho com os olhos esbugalhados. Depois de algum tempo, fez o seguinte comentário.

    Depois que inventaram a debulhadora de milho não duvido de mais nada!

    Jornadas

    A Reforma Trabalhista completa um ano nesta semana. Nessa esteira, foram criadas as Jornadas Brasileiros de Relações do Trabalho, uma série de 50 eventos a serem realizados nas principais cidades brasileiras. No Rio Grande do Sul, já passou por 11 cidades-polo, reunindo mais de 1.500 líderes empresariais.

    Apoios de Peso

    Os eventos, onde se discutem os efeitos da reforma trabalhista, têm o apoio unânime de todas as confederações do setor produtivo. A costura foi feita pelo idealizador da reforma trabalhista, o deputado federal e ex-ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira, que também é o coordenador-geral das jornadas.

    Trabalho

    Deputado Ronaldo Nogueira“Não dá para nós oferecermos, ao setor empreendedor, subjetividade e portas para litigância de má-fé. A lei entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017, e as empresas voltaram a contratar. Custe o que custar, o Brasil vai crescer e ter pleno emprego”, afirmou o deputado federal e Presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Ronaldo Nogueira que percorre o Rio Grande, e depois as principais capitais brasileiras, juntamente com magistrados e desembargadores para levar esclarecimentos e dirimir dúvidas sobre a nova lei trabalhista que completa um ano.

    Nesta sexta-feira (6), Nogueira abriu as Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho em Cachoeira do Sul, no Vale do Jacuí. Idealizador da reforma trabalhista, o parlamentar e ex-ministro do Trabalho disse que, antes, havia muita insegurança jurídica, tanto para patrões, como para empregados.

    Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TST) do Mato Grosso do SulExcessos

    Já o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TST) do Mato Grosso do Sul Amaury Pinto Rodrigues Junior comentou que havia um excesso de proteção jurídica, causando instabilidade e prejudicando muitas ações.

    “O empregador se vê privado de conceder um privilégio, que não está regulamentado. O objetivo não é retirar a proteção, mas impedir que o excesso trouxesse a insegurança jurídica e tornasse inviável a parceria entre empregados e empregador”, concluiu.

    Ações

    Gelson OliveiraEncerrando as palestras, o ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Gelson de Azevedo disse que julgou dezenas de ações trabalhistas. Citou alguns exemplos de erros que aconteciam antes da reforma.

    Falou do caso de vigilantes de carros fortes de bancos, que não tinham o cumprimento do seu intervalo legal para almoçar e descansar.

    “É importante que se traga à luz do direito certos trabalhos que antes não tinham apoio. A lei não é perfeita, é muito boa.” De acordo com Azevedo, o que ainda faltar, será feito pelo que a sociedade exige.

    Ação Unimed

    O hábito de leitura é essencial para melhorar o desenvolvimento cognitivo, principalmente dos jovens brasileiros. Para promover a leitura e incentivar o hábito em adultos e crianças, o Ministério da Cultura, com patrocínio da Unimed Porto Alegre, apresenta o Book Truck, uma biblioteca itinerante que percorrerá cidades do Estado – das regiões sudeste e centro-oeste.

    No interior do furgão, além de uma sala de leitura climatizada, há um acervo de livros com cerca de 600 títulos, que atende a todas as idades, incluindo audiolivros e exemplares em braille. O projeto ainda oferece uma área externa, que conta com um espaço de convivência para os visitantes e atividades culturais.

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  • Embora ela pareça susceptível de unir, nada divide tanto como a verdade.

    • Jean Rostand •

  • Manual

    Publicado por: • 9 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

    “…acostume-se com a posição correta do corpo para executar a tarefa de amarrar o calçado com segurança. O risco de perder o equilíbrio é grande quando se faz isto com o corpo curvado ou abaixado. Uma boa posição é apoiar o pé do sapato a ser amarrado no degrau da escada, por exemplo, e manter o outro no chão, com atenção para não perder o equilíbrio. Sentado é a posição mais segura. Crianças podem sentar no chão e pessoas idosas ou com problemas de saúde podem sentar na cadeira e usar um banco mais baixo para apoiar o pé. Escorado ou apoiado nem sempre é uma boa opção.

    Seja eficiente ao dar o laço para que ele não solte facilmente. Mas, como manter o laço firme? Após dar o laço, segure o cadarço no ponto entre o buraco do sapato e o nó do laço com os dedos polegar e indicador, dos dois lados dos passadores, um com cada mão, e puxe para as laterais. O primeiro nó ficará mais firme e o laço tenderá…”

    Esse texto é apenas parte de um minucioso manual da arte de amarrar os sapatos. De certa forma, é um resumo dos tempos atuais. Mandamos sondas pousarem em asteroides do tamanho de uma cancha de basquete e até em Marte, estamos em pleno desenvolvimento de carros sem motorista. E ainda precisamos de manual de amarrar cadarços, cáspite!!!

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  • A notícia

    Publicado por: • 6 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira, 5, R$ 5 mil em dinheiro vivo na mala do deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP), durante nova fase da Operação Registro Espúrio. Os policiais revistaram o gabinete do deputado na Câmara, onde recolheram documentos e copiaram o conteúdo dos computadores.

    A estranheza

    Estranho que esteja na capa dos sites dos jornalões desde ontem. Cinco mil reais, é disso que estamos falando, não seria cinco milhões? Não, não pode ser, cinco milhões não caberiam numa pasta. Até hoje não entendi a estranheza dos jornalistas quando vem à lume o fato de alguém guardar 5, 10, 50 mil reais em casa. Por si só não revela nada.

    A explicação

    Muita gente guarda dinheiro legítimo em casa e por uma série de motivos, para pagar despesas, reformas, ou alguém ou alguma conta que não possa ser paga com cheque ou cartão. Vou dar um exemplo: operários que fazem reformas em casa ou apartamento, faxineiras, empregadas, uma série de profissões se enquadra. Repito: até pode que o deputado em questão tenha aprontado alguma, mas não é incomum gente boa guardar dinheiro em pasta ou em casa. Pode não ser seguro, lá isso sim, mas não é ilegal.

    Final feliz

    Será nesta segunda-feira a assinatura do contrato entre o Hospital Beneficência Portuguesa e a Associação São Miguel, de Gramado, que assume o comando. O ato será na sede do Simers porque foi a entidade liderada pelo presidente Paulo de Argollo Mendes, que empreendeu campanha implacável, com apoio decisivo de autoridades, comunidade e funcionários do hospital, para salvá-lo. “Este contrato assegura que o hospital não vai fechar”, comemora Argollo.

    Bondades e maldades

    Mata-se um homem, é-se um assassino. Matam-se milhões de homens, é-se um conquistador. Mata-se a todos, é-se um Deus. A frase é do biólogo francês Jean Rostand, autor da Frase do Dia de hoje. Stalin, essa cativante e bondosa (para o Partidão) falou algo semelhante. Um ministro mais próximo o procurou para fazer um alerta.

    E bota maldade nisso

    Ele constatou que a imprensa ocidental o acusava de genocida pela morte de 40 milhões de pessoas. Josef Vissariónovitch Stalin: deu de ombros. A morte de dez pessoas é uma tragédia, disse, a morte de um milhão é uma estatística. O amado líder na marra do povo soviético disputou a Copa da Estatística com Hitler e Mao Tse Tung.

    Frente a frente…

    O BRDE integra ação das instituições financeiras de desenvolvimento pela retomada do crescimento sustentável brasileiro. O manifesto que reúne mais 30 instituições filiadas à Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) para marcar o dia 5, ontem, como “Dia do Sistema Nacional de Fomento”, uma “Carta de Posicionamento” dirigida aos candidatos à Presidência da República, defendendo políticas públicas voltadas para o segmento e sugerindo o alinhamento das políticas econômicas ao Sistema Nacional de Fomento (SNF) sobre projetos que contribuam para o avanço socioeconômico do país.

    …com os candidatos

    A ação desenvolverá reuniões com assessores econômicos das campanhas presidenciais e encontros com os próprios candidatos. Como parte do movimento, uma campanha nas redes sociais, intitulada #euapoioSNF dará visibilidade à Carta de Posicionamento, às informações sobre os números do SNF, à atuação das instituições de fomento no âmbito regional e demais aspectos essenciais para que o Brasil tenha uma efetiva política de desenvolvimento nacional.

    Jornadas brasileiras

    A cidade de Bagé recebeu, na noite desta quarta-feira (04), uma das edições das Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho. O evento, teve a presença do presidente da OAB, Seccional de Bagé, Marcelo Godinho Marinho; do representante da Procuradoria-Geral do Município, Igor Palomino; do vice-prefeito de Bagé, Divaldo Lara; e do superintendente Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul, Antônio Fontoura, entre outras autoridades

    O Presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal, deputado Ronaldo Nogueira, abriu o ciclo de palestras, falando sobre seus encontros com centrais sindicais e de trabalhadores, durante o processo de esclarecimento das mudanças na legislação trabalhista. Afirmando que Modernização veio para mudar apegos e discursos do final do inicio do século 20, ele foi enfático: “É necessário avançarmos nas reformas para melhorar a vida dos trabalhadores. O Brasil vai gerar, em 2018, mais de um milhão de empregos formais”.

    Para Sergio Torres, Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região de Pernambuco (TRT-PE), as alterações na lei buscaram uma maior autonomia de negociação entre patrões e empregados. Onde a nova proposta dá liberdade, mas quer e exige a responsabilidade. “Eu digo, a colegas do Judiciário, que eu não posso partir da premissa de que a má fé vença. E sim, da premissa de que a boa fé será a vencedora”, ratificou o ministro.

    Em sua explanação, o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho- TST, Gelson Nogueira, falou que a lei nova é muito boa. Para ele, não é perfeita, pois nenhuma obra humana é perfeita. Salientou que, entre diversas melhorias, essa lei trouxe uma série de conceituações, eliminando várias dificuldades numa reclamação trabalhista. “O que tenho lido nos jornais é caso de polícia, dizendo que acabou a contribuição sindical. Nada disso. O que acabou, foi a contribuição sindical obrigatória”, esclareceu o Ministro Gelson Nogueira.

     

    Tiro à pulga

    É inacreditável (quase) que o teatro que Neymar faz quando sofre falta (ou nem sofre) seja combustível para tantos comentários na imprensa escrita, falada, televisionada incluindo redes sociais. Rapaz, é uma coisa pavorosa. A humanidade é um projeto que não deu certo. Em um determinado momento, a correia se soltou da polia.

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  • Ter um espírito aberto não é tê-lo escancarado a todas as tolices.

    • Jean Rostand  •