• Agora é tarde I

    Publicado por: • 20 out • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Para tentar conter o uso da plataforma em campanhas de desinformação, o WhatsApp informou nesta sexta-feira que está “tomando medidas legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa ” e que “contas associadas a essas empresas” foram banidas. A empresa afirma que o procedimento está sendo aplicado “proativamente” ao longo de toda a campanha eleitoral.

    Agora é tarde II

    Em comunicado, o WhatsApp informa ter banido “proativamente centenas de milhares de contas durante o período das eleições no Brasil. Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação”. Também nesta sexta-feira, o senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável Jair Bolsonaro, reclamou ter sido banido da plataforma. Ele, no entanto, informou – pouco tempo depois – que teve o perfil reativado.

    Jornal do Comércio

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    Startups

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  • Profecia

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O mesmo Jânio Quadros da Frase do Dia disse certa vez que o descalabro das finanças gera o descalabro administrativo. Ele falava do Brasil. O ex-presidente, que ganhou meu primeiro voto, pode ser acusado de várias coisas, mas não de ser burro. O que hoje chamamos de crise fiscal e a inoperância dessa monstruosa máquina, que tudo engole e nada devolve, já era pressentido por ele em 1961, vejam só.

    O indigesto pepino

    Essa tarefa, de resolver a crise fiscal primeiro é o pepino que deverá ser digerido pelo futuro presidente. Há vários cálculos atuariais indicando que, sem a reforma fiscal, o dinheiro do contribuinte não poderá mais custear a máquina pública em 2022. Ou seja, dentro de 12 anos.

    No money

    Quer dizer o seguinte. Não haverá mais dinheiro nem para pagar o funcionalismo, nem pagamento de fornecedores, nem o repasse pra o Judiciário e Legislativo. Para tudo. Marchamos alegremente para a quebradeira total. E é aí que eu fico pasmo, se ainda pudesse ficar, com a posição de entidades como a CNBB, que são contra o teto de gastos do governo laboriosamente acordado com o Congresso.

    A debandada

    A Igreja Católica, principalmente a brasileira, navega em um mar de irresponsabilidades, fruto de sua teologia voltada para a esquerda por convicção e para deixar de perder fiéis. A distinção que me lê deve saber o mar de rebanhos que a Igreja Católica perdeu para outras religiões e seitas.

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  • Usos & Costumes

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: Usos & Costumes

    De mal a pior

    O jornal impresso ou virtual que lemos de manhã cedo está enfrentando uma crise medonha no Brasil. Não passa dia sem que não venha a má notícia de demissões no mundo do jornalismo. O site Jornalistas&Cia publicou matéria sobre o corte que a Infoglobo fez em seu pessoal. Isso significa cortes na Editoria Globo, Extra e Valor Econômico. O número de demitidos é controverso, mas não vem ao caso. O que conta é a tendência, que é alarmante.

    O dinheiro não se multiplica

    Aqui no Sul, vocês sabem, é pior ainda do que no Sudeste. Os custos aumentaram e a receita publicitária caiu, e aí existe um detalhe junto à crise. Além da queda de anúncios, o dinheiro não se multiplica. Quer dizer que surgiram novas plataformas – e ainda vão surgindo – para disputar o dinheiro do anunciante. O pior é que elas custam caro, ao contrário da lenda.

    O fim de uma era

    O anúncio clássico vai terminando. Promoções, conteúdo editorial e outras modernidades absorvem mais verba publicitária do que se imagina. E tem a questão dos smartphones, tablets ou computadores de mesa. Um pequeno negócio não precisa mais usar uma agência de propaganda. Dou um exemplo: uma conhecida que vende roupas faz o seu “anúncio” na web usando sua filha como modelo. Tirou dinheiro do redator, do fotógrafo, do diretor de arte e de criação, do contato e até do boy da agência.

    Pequenos, porém ineficazes

    Funciona? Em alguns casos sim, mas o fato é que esse tipo de empresário acha que funciona. Ele ou ela nunca saberão se usando os serviços de uma agência clássica as vendas seriam maiores. Ele não arrisca ou não tem dinheiro, ponto.

    Gênios de araque

    De certa forma, voltamos aos anos 1960, em que os empresários usavam os filhos gênios entre aspas que escreviam muito bem, a filha ou o genro que sabe tudo de layout. Pra quê agência, não é mesmo?

    Estranho mundo

    Tudo isso para dizer que tenho medo do futuro do negócio Comunicação. Ela existirá sob outra forma, mas esse será um mundo que não é o meu. Fiz a minha parte e continuo fazendo até o dia em que não precisarei mais usar meu plano de saúde.

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  • O Interior salvará o Brasil, e se ele não salvar, nada o salvará.

    • Jânio Quadros •

  • Distrito Erótico da Cristóvão (final)

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: A Vida como ela foi

    Ontem falei sobre o Waldemar, nome genérico do dono, casa noturna localizada do lado esquerdo no início da rua Cristóvão Colombo no sentido bairro-centro, já perto da Barros Cassal. Do outro lado da rua, havia três casas, a Nega Teresa, o Isidoro e, mais abaixo, perto do posto de combustíveis, o Sans Chiqué ou Chiquê, cujo dono atendia pelo apelido de Dezoito. Esta era uma casa mais escancarada de garotas de programa, mas no sentido de bico. Ou meio expediente, como queiram.

    Boa parte das garotas tinha empregos formais, certinhos, carteira assinada e FGTS, mas complementavam a renda com o dinheiro dos programas. Não era o cabaré clássico dos anos 1960, pista de dança de rosto colado e música na base de boleros e de dor de cotovelo.

    A diferença fundamental entre os cabarés antigos e essa fornada dos anos 1970 é que nestes você podia ir como num bar comum. Nenhuma mulher pularia no seu pescoço. Executivos até preferiam essas casas para discutir negócios em um ambiente mais relaxado. Soa estranho, mas era isso mesmo.

    A Nega Teresa, pequeno como o Isidoro, era de propriedade de dois espanhóis. O Isidoro, bem, o Isidoro tinha uma casa minúscula que nos anos 1960 abrigava um dos melhores bares que conheci, o Bob’s Bar, Cristóvão Colombo, 36. Nunca mais comi um bolinho de peixe à milanesa envolto em molho remolhado dos deuses como o do seu Roberto.

    Meninos, eu vivi.

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