• As trutas do professor 

    Publicado por: • 8 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Nos anos 1990, um jornal do Ceará publicou uma matéria sobre o continente antártico com uma foto da cerveja Antártica, que tal essa? Nos anos 1960, o falecido Diário de Notícias de Porto Alegre fez algo pior numa edição dominical, tradicionalmente morna por falta de notícias quentes. A manchete escabelava-se: “Apareceu um pinguim em Torres!” Logo abaixo, no que nós chamamos linha de apoio, veio um adendo estarrecedor: “De onde será que ele veio?”

    Aí é que entra o estudo. O pinguim veio ou do deserto do Kalahari ou do chileno Atacama, só Deus sabe. Mas também tem o caso do chocolate do Edson. Em roda de café de uma turma no Café Chaves, Centro de Porto Alegre, o dono de uma loja de chocolates finos ofertou uma prova do produto. Querendo mostrar que entendia do riscado, o professor Edson foi ao ataque.

    – Esse chocolate é com trutas?

    – Como?

    – Perguntei se esse chocolate é com trutas?

    O dono da loja não queria acreditar no que ouvia. Por educação, deixou passar. Bem, talvez com essa mania de transgênico tenham cruzado o peixe com trufa. Venceu quem teve os melhores genes.

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  • Dia do Jornalista

    Publicado por: • 8 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Comemorou-se ontem, dia 7, o Dia do Jornalista. Não sei se tem tanto assim a comemorar. Começando por baixo, o jornalismo impresso carece de receitas publicitárias clássicas, com desemprego cada vez maior. Catadupas de novos jornalistas, que as faculdades despejam no mercado, não têm absorção nem em tempo de vacas gordas, imagina agora. Além disso vive uma crise de identidade. Aí abre-se um leque medonho de incertezas. O que eles farão quando tiverem um canudo na mão é a dúvida.

    Imagem: Freepik

    Para onde vão

    No Rio Grande do Sul, os novos profissionais têm pouquíssimas chances de conseguir emprego. Creio que boa parte nunca chegou a uma redação de jornal, TV ou rádio e também nunca chegará. Outros cursaram Jornalismo porque ainda existe aquela imagem romântica, ah, eu vou cobrir o conflito na Síria ou em algum terremoto de plantão. Nã-nã-ni-nã-nã. O grosso vai cobrir rotinas ou até fazer horóscopo. No máximo, produzi-lo. Eu já fiz horóscopo em priscas eras.

    Mercado acabrunhado

    Nem vou falar no nível salarial, com as raras e honrosas exceções. No meu Estado, o piso é menor do que o que um cobrador de ônibus urbano. Aí faz o quê? Pede demissão e vai para onde?  Outro grupo abrirá assessorias de imprensa percorrendo empresas oferecendo serviços a preço vil, geralmente menor que aquele que pretende substituir – que já cobrava baixo preso. Certamente uma parte pequena se dará bem porque é diferenciada e sabe transformar limão em limonada, aproveitando mercados que brotaram da tecnologia digital.

    Remadores de galé

    Quando alguém me pergunta qual o futuro de um jornalista sempre digo que é igual ao de um remador de galé. A única vantagem é que eles não tinham carteira assinada.

    A pré-reportagem

    A data também enseja a famosa reflexão sobre como a profissão se desviou do rumo original e saiu dos trilhos. Repórter, por exemplo, não reporta mais. Emite opinião. Sai para a rua para cobrir uma pauta com sua opinião moldada, como se fosse uma caixa de sapatos. Se a realidade não cabe nela, é ela quem está errada.

    Aqui se faz, aqui se paga

    Do excepcional blog Chumbo Gordo do jornalista Carlos Brickmann.

    “Não é a mídia esquerdista, não são sociólogos petistas enrustidos, não é pesquisa fake: é uma empresa de investimentos de excelente reputação, a XP, que contrata pesquisas para orientar investidores, que mostra nova queda na popularidade de Bolsonaro.

    O presidente perdeu, em um mês, mais 2 pontos. Hoje, seu Governo é bom ou ótimo para 35% do eleitorado (eram 37%); e ruim ou péssimo para 26% (eram 24%). Para Bolsonaro, o melhor resultado da pesquisa é que 62% acham que ele representa a nova política.”

    Segurança de pacientes

    Um livro escrito em uma linguagem simplificada e direcionada para aqueles que buscam aprofundar o conhecimento com uma abordagem rápida, prática e multiprofissional. Essa é a proposta do Guia Prático para Segurança do Paciente, publicação que tem como uma das organizadoras a dra. Elenara Oliveira Ribas, coordenadora do projeto Saúde em Nossas Mãos, no Hospital Moinhos de Vento, e responsável técnica do Projeto Paciente Seguro.

    A obra, organizada em parceria com Patrícia dos Santos Bopsin e Débora Monteiro da Silva, pode ser adquirida no link: https://bit.ly/2FRtuMT/.

    Imposto de Renda

    As crianças ficarão felizes, destine 3% do seu IR Devido ao Funcriança.

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  • Quem sabe, muitas vezes não diz. E quem diz, muitas vezes não sabe.

    • Regra do jornalismo investigativo •

  • Em SP, 82,65% dos médicos usam tecnologias na assistência aos pacientes

    Publicado por: • 7 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Os dados são de pesquisa inédita da Associação Paulista de Medicina e do Global Summit Telemedicine & Digital Health, realizada entre 15 e 25 de março de 2019. O intuito do levantamento, com 1.614 entrevistados, foi compreender melhor como os médicos paulistas reagiram após o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicar, em 7 de fevereiro, a Resolução nº 2.227/2018, que definia e disciplinava a Telemedicina, e revogá-la no dia 22 do mesmo mês.

    A APM tem o entendimento de que é urgente normatizar a Telemedicina no Brasil, já que hoje, as regras válidas datam de 2002, ou seja, vácuo de uma eternidade, se considerada a velocidade dos avanços das tecnologias em Saúde e da própria Medicina. Essa necessidade de normatização célere é confirmada pela opinião de 98,7% dos médicos, concordando que as soluções digitais trazem avanços para o atendimento aos pacientes.

    Divisão

    Segundo 91,39%, os hospitais ou instituições nos quais trabalham já fazem uso dessas tecnologias. Mesmo assim, há uma divisão de prós e contras entre os pesquisados quando chamados a se posicionar sobre teleconsultas e teleprescrições. São 50,74% os favoráveis à prescrição eletrônica, após consulta presencial, enquanto 49,26% se manifestam contrariamente. Por outro lado, 45,04% concordam com consultas a distância, após uma presencial, e 54,96% não.

    Os profissionais de Medicina, em sua maioria, 78,69%, também veem com bons olhos a utilização do WhatsApp e ferramentas semelhantes na relação com os pacientes. Além disso, das 1.614 respostas, 67,66% concordam com a frase “A tecnologia não vai substituir o médico, mas pode substituir o médico que não usa tecnologia”. São 83,89% os que acreditam que os aparelhos celulares serão capazes de funcionar como guardiões da saúde, possibilitando que as pessoas monitorem certos aspectos da saúde em suas próprias casas.

    Também é expressivo, 84,57%, o grupo favorável a que as informações de saúde dos cidadãos sejam disponibilizadas em nuvem digital, com proteção de dados, mas acessíveis aos médicos. Aliás, 93,68% entendem que o compartilhamento de informações pode ser benéfico aos profissionais, aos pacientes e ao sistema.

    Invista no futuro

    Já destinou parte de seu IR Devido (3%) ao Funcriança?

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  • Fundação Iberê 

    Publicado por: • 6 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Após dois anos atendendo ao público nos finais de semana, a partir do dia 10 de abril (quarta-feira), a Fundação Iberê reabrirá suas portas de quarta a domingo, das 14h às 19h, com último acesso às 18h30. O Café e o estacionamento funcionarão das 12h às 19h.

    Entre as novidades desse novo momento, na quarta, às 18h, tem o lançamento da revista Carretel, uma publicação trimestral com a agenda da Fundação e entrevistas com artistas renomados no Brasil e no mundo; a entrega da nova ambientação externa do centro cultural e a instalação do Espaço Bike Friendly, projeto-piloto de aluguel de bicicletas elétricas.

    O público também poderá visitar, até às 20h, as exposições Ateliê de Gravura: da tradição à experimentação Visões da Redenção“O processo de reinvenção de lugares sempre é um desafio, mas quando alicerçado em estudos e com a representatividade de vários setores da sociedade, conseguimos mostrar o potencial da Fundação Iberê e torná-la mais visível à população”, destaca o superintendente Emílio Kalil.

    Funcriança

    Não esqueça: na sua declaração de Imposto de Renda destine 3% para o Funcriança. A declaração está mais fácil este ano para quem quiser ajudar o futuro do Brasil.

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