O sistema que não caía
Para os mais novos, acostumados com o QR CODE, este sistema não parece ser tão espantoso assim. Já nem falo em 1968. Mas se, nos anos 1980, alguém mostrasse um simples cartão de papelão bem fino com hieróglifos incompreensíveis e dissesse que um processo chamado escaneamento abriria automaticamente 50, 100 ou mais páginas de um documento, bem, seria levado para um psiquiatra.
Aqui. Se fosse nos Estados Unidos ou na Europa, seria contratado por alguma empresa, para que ele mostrasse como é que se faz o furo da bala.
Mas tem uma coisa. No tempo do linotipo (gigantescas máquinas de escrever com tipos formados por chumbo derretido) o sistema não caía. O sistema éramos nós.