O sistema cartorial

29 set • NotasNenhum comentário em O sistema cartorial

Só passar no vestibular das urnas não garante que candidatos a deputado estadual e federal se sentem no trono dos felizardos. Tem que passar pelo voto de legenda ou ficar de fora pelo mesmo motivo.

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Citando o exemplo de Porto Alegre, na Câmara de Vereadores, que será renovada em 2024. A capital gaúcha tem 1,4 milhão de habitantes e temos vereadores eleitos que fizeram apenas mil ou mil e poucos votos. Que democracia representativa é essa?

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Esse sistema como tal é ultrapassado. Depois de anos de reflexão, na minha opinião, o voto distrital misto é o menos ruim. Xis candidatos por região e outro xis de candidaturas que não sejam do primeiro xis.

Quem primeiro pensou em adotar esse sistema foi o presidente Ernesto Geisel. Como era general, torceram o nariz. É de milico, não prestava.

É claro que o atual sistema serve para caciques eternos de partidos eternos que recusam eternamente qualquer sistema que não contemple as capitanias hereditárias políticas. Mateus, primeiro os meus, diz o ditado. É mais ou menos como acreditar que raposa queira melhorar a segurança do galinheiro.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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