O país dos coitadinhos

14 ago • NotasNenhum comentário em O país dos coitadinhos

Cada vez que se fala em Custo Brasil, vem à mente problemas de logística pela falta e mau estado de conservação das rodovias, número insuficiente de aeroportos e ferrovias, burocracia, energia caríssima e a indelével burocracia que nos mata pelo cansaço. Mas falta alguém em Nuremberg: a cultura oficial do coitadismo. Mesmo que atrapalhe e prejudique a vida de todo mundo, o coitadinho é embalado com carinho de nenê.

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Foi assim quando deixaram o comércio informal invadir áreas do comércio formal. Foi assim quando fizeram olho branco para a invasão de terras, de terrenos, de prédios públicos e privados. Todos coitadinhos, mesmo que sejam coitadinhos ideológicos.

Mais de 30% dos passageiros dos ônibus urbanos de Porto Alegre viajam de graça. E quem paga esse custo é o salário mínimo sentado no banco do lado.

De coitadismo em coitadismo, estamos formando uma nação de frouxos.

Como perder uma casa

Imagine uma casa grande com imensa colônia de cupim de baixo do assoalho. Periodicamente, aparece algum farelo de madeira nos cantos É usado um inseticida e, aparentemente, controlado. Mas não, apenas alguns soldados desse imenso exército são mortos.

O grosso continua a devorar tudo que encontra até afetar a estrutura da casa. Essa casa é a Casa Brasil e o cupinzal é o crime organizado.

https://cnabrasil.org.br/senar

Drex confuso

Esse é o nome do real digital. Acostume-se a ficar confuso a cada explicação que vier sobre o que é, diferença entre bitcoin e esse real que vai  morar no espaço. Garanto que é uma coisa de louco.

Mare nostrum

A velocidade das transformações que afetam o  nosso dia a dia divide o mundo entre os que sabem navegar nesse mar misterioso e os simples mortais, que ainda ontem trabalhavam com depósitos e retiradas físicas, algo que entendiam. Portanto, somos reféns dos nerds.

Presenças ilustres

A programação da Expoagas que irá de 22 a 13 deste mês, na Fiergs, que contempla profissionais da gestão e operação de empresas de diversos segmentos, estão previstas palestras de nomes como o empresário Geraldo Rufino, o publicitário e conferencista Walter Longo. Também o jornalista e escritor Marcos Piangers, autor do bestseller “O papai é pop”.

De volta às cavernas

Outra matéria do jornal ZH fala sobre o paulatino fim da escrita cursiva, algo que já falei várias vezes, que estamos perdendo a arte de escrever. No WhatsApp substituimos texto por emojis.   

Finalmente somos como os chineses. Falamos por ideogramas.    

Tá todo mundo pixado

Pix, sistema de transferência instantânea do BC (Banco Central), registrou um novo recorde de transações em um único dia. Na penúltima 6ª-feira (4/8/23), foram realizadas 142,4 milhões de transferências, dados do Poder360.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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