O infinito e a cobra canibal
Os gregos antigos já falavam e até criaram um símbolo para o infinito, o 8 deitado, por eles chamado opeiron, na nossa pronúncia. Na prática, quem o usou para estudos matemáticos nos anos 1600, foi o sacerdote inglês John Wallis, usado até hoje nesta ciência exata.
Há um certo misticismo em torno do 8 deitado. E, durante séculos, foi usado como uma cobra comendo o próprio rabo.
Ocorre que, mais uma vez, o que foi criado em milênios anteriores pode servir perfeitamente como símbolo para fatos científicos, caso do (hoje) controvertido Big Bang, o pequeno ponto muito denso e quente que explodiu e formou o Cosmos tal como o conhecemos.
Observem que ele não tem início nem fim, e essa é uma dúvida sobre o Big Bang: o que havia antes dele? E depois?