O detalhe que faltou

9 abr • NotasNenhum comentário em O detalhe que faltou

A imprensa tem dado destaque ao eclipse do Sol. Mas ressalta, no que chamamos de linha de apoio, que será visível só para o Hemisfério Norte.

Lembra um fotógrafo com quem trabalhei. Certa vez, veio esbaforido à minha mesa:

– Fernando, vi um cavalo em cima de um armário descendo o Arroio Dilúvio. Se eu tivesse minha máquina fotográfica…

www.brde.com.br

Esqueçam de mim

Candidata à prefeitura de Porto Alegre pelo PT, a veterana deputada Maria do Rosário lançou sua campanha na qual as peças publicitárias não têm seu nome conhecido, apenas Maria. Como a petista tem alto índice de rejeição, deve ser jeitinho dos marqueteiros para mascarar, digamos, assim, a lembrança que o nome completo traz.

Coisa de marqueteiro

Ao longo da minha carreira jornalística, já vi de tudo em matéria de marketing e antimarketing. A mais comum é esconder o nome do partido nos santinhos e cartazes. Moda herdada no tempo do partido do governo militar que escondia o Arena.

https://www.veloe.com.br/banrisul?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=p_blog&utm_campaign=tag_banrisul&utm_content=escala_600x90px

Hoje, tanto de um lado quanto de outro lado, releases de candidatos ou no exercício do mandato não usam a sigla. Para os jornalistas é um saco, porque somos obrigados a colocar o partido depois do nome. Então tem que parar e entrar no Google para ver qual é.

No caso da “Maria” e sua trajetória, é como tentar esconder um elefante com uma cortina de box de banheiro.

Quer afastar o mosquito?

Plante gerânio ou crisântemos no peitoril da janela ou na sacada que dá acesso ao seu quarto. O mosquito da dengue detesta perfumes de qualquer natureza.

https://cnabrasil.org.br/senar

Culpa da tinta?

Entrei no Guinness de Recordes: a mola da esferográfica que ganhei pulou fora – a alma saiu do corpo – cinco segundos após ser inaugurada. Ela mal e mal conseguiu escrever o primeiro número do telefone que estava anotando e explodiu. Será que não foi overdose de tinta?    

Coitada do Bic

Como ninguém mais escreve com letra cursiva – provavelmente boa parte dos mais jovens nem sabe o que isso significa – só não diminuiu ou não caiu muito o consumo de papel, porque hoje se imprime tudo.

Em compensação, imagina quanto de faturamento perdeu a Bic. Ou deixou de crescer, quem sabe. Mas a invenção de Monsieur Bic nos anos 1950 faturou muitos everestes nesse tempo todo.

Do bombril para a tampinha

Nos anos 1960 se dizia que o Bombril tinha mil e uma utilidades. O que, de certa forma, é verdade.

Para quem não sabe ou não lembra, uma vez usado, ele é bom para desentupir os furinhos do chuveiro que ficam estreitos pelo acúmulo de ferrugem ou sujeira acumulada.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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