Ô, de casa!
Não é novidade nenhuma que o trabalho de casa é ótimo para o empregador e uma escravidão para o funcionário. Fiz as minhas contas e concluí que trabalho 14 horas ininterruptas por dia (e noite).
Começo às 7h, às 10h30min dou uma caminhada fazendo ligações de serviço. Quando sento para tomar um cafezinho, manuseio o celular e navego em quatro plataformas, Facebook, WhattsApo, Gmail pessoal e e-mail do jornal. Respondo, edito, ainda faço fotos do que vejo na rua. Na hora do almoço, preciso digitar no celu. A rigor, só não digito quando estou com o garfo na mão.
Óh vós que entrais, perdei toda a esperança, escreveu seu Dante na entrada do inferno.
Por volta das 21h estou no bagaço. E como sou CDF, que alguns chamam de capricho profissional, não raro acordo de madrugada para escrever.
Então volto a desmaiar. Não serei o único.
Dias penosos
Uma criança de quatro anos foi morta por um tiro disparado pelo pai em bairro de São Leopoldo. Brigava com a mãe. Com antecedentes criminais, o celerado merece o pior, mas não adianta. E um daqueles dias em que seria melhor não saber ler.