A morte de (quase) anônimo 

30 mar • NotasNenhum comentário em A morte de (quase) anônimo 

O Brasil perdeu ontem um dos principais artistas da sua história. Elifas Andreato morreu nesta terça-feira, 29 de março, vítima de complicações de um infarto. Elifas tinha 76 anos e, ao longo de toda a vida, usou a arte como instrumento da luta por justiça e paz em nosso país.

Junto ao grande público, se notabilizou pelas mais de 300 ilustrações de álbuns musicais. Não à toa é um dos mais cultuados capistas da história da Música Popular Brasileira e tem no currículo a arte de alguns discos emblemáticos como “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque; “Nervos de Aço”, de Paulinho da Viola; e “A Rosa do Povo”, de Martinho da Vila.

Os cocheiros da diligência

É  mesma coisa quando se vai um coadjuvante, não raro melhor que os artistas principais. Nos filmes de faroeste dos anos 1960 e 60, sempre era o primeiro a morrer de flechada dos índios ou do tiro da Winchester do bandido. Olhem os filmes ingleses, o capricho dos coadjuvantes. É o país que tem os melhores artistas de cinema, TV ou teatro. Nasceram para isso, mas quando morrem na vida real, poucos se lembram deles.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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