A morte de (quase) anônimo
O Brasil perdeu ontem um dos principais artistas da sua história. Elifas Andreato
Junto ao grande público, se notabilizou pelas mais de 300 ilustrações de álbuns musicais. Não à toa é um dos mais cultuados capistas da história da Música Popular Brasileira e tem no currículo a arte de alguns discos emblemáticos como “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque; “Nervos de Aço”, de Paulinho da Viola; e “A Rosa do Povo”, de Martinho da Vila.
Os cocheiros da diligência
É mesma coisa quando se vai um coadjuvante, não raro melhor que os artistas principais. Nos filmes de faroeste dos anos 1960 e 60, sempre era o primeiro a morrer de flechada dos índios ou do tiro da Winchester do bandido. Olhem os filmes ingleses, o capricho dos coadjuvantes. É o país que tem os melhores artistas de cinema, TV ou teatro. Nasceram para isso, mas quando morrem na vida real, poucos se lembram deles.