Não foi eu, seu juiz

6 dez • NotasNenhum comentário em Não foi eu, seu juiz

É incrível a reação instintiva de jogador que bota a mão na bola escondê-la nas costas, como o atleta francês no jogo da França contra a Polônia no domingo. Não precisa nem o VAR para dizer “culpado !”

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Na vida de todos os humanos é a mesma coisa. É o mesmo que tirar o sofá da sala para encobrir uma traição.

O corpo fala sem usar idioma

Sempre digo que sou um dos poucos colunistas que dedica especial atenção à linguagem corporal e mudanças de comportamento de indivíduos e grupos sociais. O corpo não só fala como trai. Por isso as técnicas de interrogatório e a ciência criminal – o FBI – é craque nisso. Dão tanta atenção à linguagem do corpo, mesmo que ela não exista. Paradoxo? Não. É o ruído do silêncio.

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Os olhos que traem

Certa vez me caiu nas mãos alguns padrões que o FBI catalogou durante décadas de observação comportamental. Algumas bem curiosas, como desviar os olhos para a direção oposta de destros e canhotos se estiver mentindo. Claro se ele não souber disso e dirigir o olhar para o lado não-mentiroso.

O sapato que fala

Nada a ver com FBI, mas outra tradução do corpo é quando se fala com uma mulher vis-a-vis. Se ela repetir seu nome várias vezes na conversa acha o parceiro interessante,  simpatia (ou abertura) reforçada com o bico do sapato voltado para sua direção.

Intérpretes da alma

A mulher é mestra nessa arte de emitir códigos de “vem, quem sabe?” ou “escapa de fininho que não estás agradando”. O problema do homem é decifrar estes sinais. Por isso que alguns são mestres em captar e emitir sinais de volta sob forma de conquista aberta.

Como diz o poeta português Fernando Pessoa, “O poeta é um fingidor/Finge tão completamente que é dor/A dor que deveras sente”.

Lesma em ação

Trabalhar com o sistema Android, que a Samsung usa, é o mesmo que participar de uma corrida de Fórmula 1 com um desses autinhos 1.0 que vão de 0 a 100 em um dia e meio, se não tiver vento contrário. Uma das causas é a vida própria do corretor.

Engenhocas modernas estão cheias desses empecilhos que só causam irritação em quem os usa, teoricamente para facilitar a vida. Sinceramente, eu não entendo como que um gigante como a Samsung não o corrige. Saudades do iPad.

Adeus morena/Eu vou/Pro lado que o vento vai.

Os versos da música do compositor caipira Goiá reboam na minha cabeça desde que a grande mídia tomou partido da esquerda.

Quando o The New York Times analisou os  candidatos Lula e Bolsonaro, antes das eleições, disse que Bolsonaro não deveria ganhar a eleição porque faria mal ao Brasil. Mas que Lula mostrava “sinais inquietantes de um esquerdismo ultrapassado”.

Assim se move a América Latina.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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