Merenda dos sonhos
Nos tempos do Grupo Escolar – que belo e sucinto nome – não existia nem barzinho nem merenda no colégio, distante 1km em estrada de chão batido. Quando chovia ou fazia frio, usávamos a pesada capa Tropeiro.
Como tantos outros colegas, eu levava merenda de casa. Pão preto feito em casa, torrado depois de velho, com duas “coberturas”, banana amassada com açúcar ou com canela e açúcar. Alguns mais pobres passavam de leve banha da porco no pão.
Para não enjoar, trocávamos de merenda com colegas, de preferência os que traziam pão com schmier de colônia e queijo tipo Quark, ou Kessschmier. Para beber, água de poço ou café com leite (frios) trazido de casa.
Acreditem, não tinha coisa mais gostosa. Na hora da merenda, eu era muito feliz.